Papo cabeça

Jojô tem um senso de humor único! Quando a timidez se afasta ele fica divertido e consegue curtir o momento com ninguém! Passeando pelo SESC Belenzinho ele encontrou uma escultura repleta de cabeças. Não perdeu tempo e lá foi ele dar um oi para elas! Corria de encontro as cabeças, escolhia uma, olhava bem de perto no olho e gritava:

– Ooooi!

            Fez isso repetidas vezes, incansável em uma conversa alucinada com aquele seres extremamente interessantes por nascerem de um só corpo, o tronco de uma árvore. 

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Jonitas e Pacotinho sheik árabe disfaçado ao fundo, entre cabeças

Joinitas e as cabeças da Ilha Ferro no Rio São Francisco, Alagoas

Foi tanta conversa que merece mais uma foto

Palavra inventada

Catando gravetos, brincando no mato os pacotinho pegaram pedaços de madeira para usar como apoio, tipo muleta, ou aquela típica vara de cutucar onça. Jonitas se apropriando dos adjetivos de caçador foi logo explicando:

- Mãe! Olha a minha despingarda! – piadinha fácil que contagiou a todos. Todos riem de uma criança tentando falar como um adulto! Insistiu mais algumas vezes cantando
– Olha! A minha despingarda! Olha! – achando graça da graça feita, já que o malandro sabe exatamente o que estava falando, intencionalmente flexionando a nova palavra, que faz par com  o seu  posto desgassolina, outra moda inventada. O graveto que não era uma espingarda de verdade e merecia uma palavra digna de sua desfunção!

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O caçador Jonitas e sua despingarda

A Dinda é...

Que os pacotinhos tem madrinhas maravilhosas, muitos sabem. Mas, que elas são também bastante atrevidas... ah... isso poucos tem ideia! 

Depois de ter passado um final de semana com a Dinda nas férias, o pacotinho acha que pode ir a qualquer lugar com ela e para convencer a mãe e o pai vem com a ladainha:

- Eu vou! Está decidido! Lá não tem regras, lá eu faço o que eu quero! Eu quero ir para Sorocaba nesse Carnaval! exclama o menino empolgado pela proposta feita também pelo Dindo Renato em um almoço no Prema (sim, este também participa do complô, que reúne ainda os dindos Gi e Niva).

Aos pais do menino resta ouvirem resignados, é tão óbvio que o programa é bom, que poupam o menino de contra argumentação, estão decididos a não deixar, e pronto!

Ah! Sim... o atrevimento da Dinda foi lançar mão da sua doçura e alegria em forma de uma mensagem no celular da mãe e uma ligação para a vó Maria que dizia assim:

“Bom dia Ale! Só queria dizer q se vcs forem para Catanduva fiquem tranquilos q a gente vai cuidar muito bem do Felipe em Sorocaba hahaha! Podem ir sossegados, mas deixem o pacotinho! Ele já tá incluído no nosso pacote de Carnaval. Bj.”

Tamanha ousadia merece um registro oficial. A Dinda é... muito legal! 

Pacotinho e sua Dinda, ele não precisa de mais nada

hora do chá!

A gentileza do Jonitas com o irmão acontece de maneira corriqueira e surpreende pela naturalidade, atenção e gentileza, e as vezes, por uma certa urgência. É assim que o pequenino (que já é grande) fala:
- Felipe, Felipe, vem tomar seu xai!
O Pacotinho se diverte e atende o irmão prontamente indo tomar o tchai indiano, uma mistura de especiarias, leite e chá,  que ele adora. Ainda rindo, carinhoso, ele comenta:
- Como é Jonas? Vem tomar o que?
- Seu XAI Felipe!

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Nariz, narizinho...

     O Jonitas tem um narizinho... anda sentindo o cheirinho de tudo. Um dia foi o perfume forte que a avó Maria usava. Outro dia foi o cheiro de cachorro molhado no corredor do prédio. O bafo do irmão quando acorda, o cheirinho de comida gostosa... mas o que ele mais gosta é do perfume da mamãe.
     Ele chega pertinho, vai se aconchegando, esfrega o narizinho, no braço, na mão, no rosto e vai dizendo "Cheirosa..."com aquela vozinha em sustenido. Olha com os olhinhos redondos e termina o carinho.

Pitininou!

- Já acabei!
- Como assim Jôjô?
- Já acabei!
- Não entendi!
- Vem me limpar!

Esse foi o diálogo da primeira manhã no dia seguinte do ano aniversário de 3 anos do Jonitas, desde então, mãe, pai e irmão estão conjugando o verbo pitininar com saudade do bebê agora é bem grandão, zão, zão!

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