segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O dentinho

O irmão do pacotinho apareceu com o dente quebrado e com a boca inchada. Ninguem viu onde e como foi o acidente. Mamãe e papai ficaram arrasados e o pior que ele, pressentindo que a coisa não era algo a tôa, preferiu não abrir a boca.
De repente, o menino que tinha aquele sorriso dentuço irresistível, ficou diferente. Com um olhar inseguro e mexendo com a língua para entender que sensação estranha era aquela.
Ai, ai, ai...
xx

sábado, 28 de janeiro de 2012

Mais tchem!

O pacotinho anda inspiradíssimo porque o irmão está indo para escola com ele. É por conta do período de adaptação do irmão que ele consegue ir embora mais cedo da escola.
Chega em casa, pede para ligar o computador e ver o trem (depois que descobriu os vídeos do Youtube, não desgruda). As vezes ele para um pouco, dá uma volta na casa, olha sua coleção de trem, faz cocegas no irmão e o convida para voltar ao computador e ver mais tchem!
xx

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Só pensa nisso!

Tem uma coisa que demonstra muito da personalidade do irmão do pacotinho. Ele, que ainda mama, pede:
- Colo mãe, té colo!
Sobe no colo e pede:
- Mama, (t)quero mama! Agora!
Mama e impõe:
- Quero o outro, o outro, (t)quero o outro!
Satisfeito, estala a lingua sentindo o sabor o leite conferindo sua doçura.
xx

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

o tchem, o tchem

O irmão do pacotinho está muito fofo e ninguem resiste, nem o pacotinho. Quando passa um tempo sem vê-lo o mais velho pergunta
- Onde está o Jonas? Procura e não se contenta com a resposta de que ele saiu.
Quando o pequenino chega o pacotinho é o primeiro a reparar
- Jonas! Onde você estava? E passado o momento da surpresa ele continua - Vem, ver o tchem tchem, zul, zul! Amoroso, abraça o irmão.
xx

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dor e sono

O pacotinho ficou doente. Ele é um menino tipo "duro na queda", não entrega os pontos, não reclama de dor, não deixa ninguém perceber que ele está mal. Tem explicação: ele não é muito chegado a médicos, não gosta de tomar remédios, faz birra, foge, chuta, grita e chora... diz que dói demais.
Ele estava com dor de ouvido e mal dormiu uma noite inteira. No dia seguinte (depois de ir ao médico e ser medicado) dormiu um sono dos justos, apagado para o mundo por mais de 10 horas. Acordou, meio tonto andou pela casa e foi parar na cama dos pais. Lá encontrou a mãe e comentou "Mãe, foi super tranquilo dormir a noite inteira", dizendo isso, foi se aconchegando e continuou sonhando por mais duas horas.
xx

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Excesso de doçura

O irmão do pacotinho está em uma fase doce. Começa o dia falando um delicioso  - Bom dia!
Articula a palavra "bom" bem redondinho que chega a fazer bico, e "dia" com o iiii puxadinho. É com a mesma meiguice que ele simplifica o nome da vizinha Catarina, que fica ainda mais carinhoso quando ele diz "Carina, vem Carina, vem brincar..."
xx

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Dinda e o Dindo enviaram um vídeo com imagens da Muralha da China para o pacotinho. Ele assistiu inteirinho e fez comentário do tipo:
- É muito antiga!
- Tem um túnel!
- Quanto tempo levou para ser construída?
- Parecem as pedras da pirâmide do Egito!
xx

sábado, 14 de janeiro de 2012

De ré

O irmão do pacotinho está prestes a completar seu segundo ano de vida. Ele é uma figurinha alegre e saltitante. Sério com pessoas, ou situações, que não conhece. Mas está vivendo aquele momento vibrante e intenso de descobertas. Hoje ele começou a andar de ré, assim... do nada. Se divertiu por horas indo e voltando de costas, para a cama, pelos corredores, batendo cabeça nos armários, caindo no colo da mãe. Satisfeito com a novidade a compartilhou com todos o momento tão especial.
xx

o medo!

Outro dia o pacotinho estava curtindo seus vídeos de trem na internet  - sim, ele adora o Youtube! - quando de repente, no final do vídeo, após intermináveis minutos de trem a diesel passando com dezenas de vagões de carga, aparece uma figura humana assustadora. O menino, que estava quase em transe em frente ao computador, sai correndo pela sala, a-pa-vo-ra-do!
Procurou o colo do pai que tentou acalmá-lo. Foram conversando e o pequeno perguntava:
- O que era aquilo pai?
- Era de verdade?
- Porque as pessoas fazem isso?
Diante da resposta pacificadora do pai, racionalizando a questão, ele ainda pergunta:
- Porque as pessoas fazem maldades?
Para isso, ninguém tem resposta.
xx

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

uma música

legais para cerebrais
legais para serem legais
legais para celebrais
legais para celebrais

letra por Pacotinho