terça-feira, 27 de maio de 2014

Quem manda?

Falando assim todo mundo sabe quem obedecerá:
- Fasi! Fasi mamãe! 
Jonas colocando mais açucar no dia da familia.  

xx

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Pombo correio

- Minha carta de respondência! 
;o) doçuras de interpretação a "la Jonitas".

xx



terça-feira, 13 de maio de 2014

Algumas poucas horas com vocês

Recado da Dinda no celular da mãe do Pacotinho:

"Oi, Ale!!! Aquela cena do pacotinho agarrado na perna do pai para não ir embora ficou na minha cabeça. Ele e a fofa da Lili foram tão dramáticos que cortaram o coração. Muito bonitinhos. Se Deus quiser vai ter mais folia nesse finde. Bjs e ótima semana!"

O drama em questão é a prática do apego com a turminha do barulho, algumas horas não é o suficiente para satisfazer a alegria de estar junto em familia. 

xx

Divino

13/05/2014

Pacotinho científico afirma:
- Adelaide, Deus não existe. Ele já morreu faz muito tempo.
- Mas Felipe, não fala assim, nem fale alto isso. Deus está lá no céu.
- Adelaide, o céu não existe. - sentencia o menino que ainda não viveu muito, mas tem certezas sobre o efêmero. 

xx

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O tempo está pegando!

- Mãe! Eu não fiz a lição! E agora? Ah! Não! Vou tirar zero! Como eu sou burro!
Desesperado o Pacotinho começa a chorar e a fazer o maior drama da terra.
- Mãe! Não dá para voltar no tempo? Existe alguma coisa que faça isso? Alguma tecnologia... 
Bom, brincar com o tempo virou tema recorrente na casa dos pacotinhos. Ele quer adiantar uns dias para chegar o final de semana prometido de dormir em Sorocaba. Ou algumas horas para que a hora do "eu com meu vô Juca" chegue logo. A lição de casa e o atraso para ir a escola fizeram o menino querer retroceder.
-Então, não existe voltar no tempo. Ainda não inventaram nada. Mas, se você estiver mesmo muito desesperado, estude bastante para tentar fazer algo parecido. 
O desespero do menino atingiu o nível mais alto. Fez a lição e cinco minutos alucinadamente, ficou insatisfeito com a situação e muito indignado com a vida dura de uma criança! 
Xx

domingo, 11 de maio de 2014

Palavras certeiras

11/05/2014

As vezes o Pacotinho fica nervoso. A beira de um chilique, quando o pai não conseguiu fazer o combinado (isso aconteçe porque o farto é exigente) ele disse:
- Pai, eu não esperava isso de você. 
A frase calou fundo no coração do pai, que se sentiu culpado na hora, fizeram as pazes, mas o efeito colateral foi um misto de carência por parte do menino e arrependimento por parte do pai. 
Sorte da mãe!  O menino passou o dia dengoso e querendo colo de mãe!  
Xx

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Ciência no canudinho

Jojô e seu suco de caixinha. O menininho adora um suco embalado e não dispensa uma chance para pedir uma caixinha e completar o lanche. Outro dia, na estrada voltando de Catanduva ele pediu para levar a caixa vazinha. A mãe achou que fosse pelos desenhos fofinhos, mas não. O meninos estava testando uma das leis da física. 
- Mamãe! Olha só! Quando eu assopro na caixinha ela fica gordinha! - mais uma descoberta prática, a primeira foi assoprar e fazer bolhas. 
Depois o menino ainda pegou um sapato e fez a caixinha de chaminé de um barco. 
O menino e o canudinho seguiram assim viagem, ora cheio ora vazio, imaginando e inventando histórias. 

Xx

Quem é a Justiça?

11/5/2014

- Mãe, a justiça não é cega ela usa uma venda! Ela tem a capacidade de ver, mas ela não que ver!
Felipe sobre a figura simbolo da justiça, a mulher vendada.

Depois de um tempo, ainda intrigado com o assunto, pediu que a mãe continuasse a tentar explicar a questão da cegueira, ele queria de todas as maneiras entender... O enigma o atormentava sobremaneira. 

A mãe discorreu então sobre as leis, tentando explicar que a justiça não era uma pessoa, e sim um ideal inventado há muito tempo, para garantir que as pessoas pudessem viver em comunidade...

- Com uma pessoa comum, mesmo que seja nos tempos antigos, poderia desenhar algum mito que seria acima do ser humano? 

- Como uma pessoa comum poderia pensar em uma coisa que nem você conseguiu pensar?