domingo, 19 de agosto de 2012

Último dia, último trem

O pacotinho sentado a beira do caminho

O último dia em Catanduva é um medley de todas as coisas bacanas que aconteceram nas férias (até então). O pacotinho foi ao centro esportivo para ver o jogo de futebol e visualizar os trens passando. Ele ainda descobriu o balanço duplo que o fez se sentir em alto mar. A tarde na casa do vô Luiz tinha aquele clima de expectativa, ele esperava que uma promessa se confirmasse e que algo acontecesse... Todos já tinham almoçado, tomado café, o Jonas dormindo, o jogo do Timão na TV ia começar, e ainda assim ele não tinha desistido que alguém o levasse para tomar sorvete em Pindorama. Isto é... para pegar o último trem.

Ele conseguiu uma comitiva formada pela tias, a prima e a mãe no volante, todas toparam a aventura pelo sorvete e ele pelo trem. Saíram um pouco antes das quatro horas da tarde lá se foram tomar sorvete até cansar (literalmente). O menino nem ligou para o sorvete de tão ansioso que estava, só pensava em ver o trem passar. Com ajuda da prima Luisa o pacotinho fez amizade com o trabalhador ferroviário, seu José, e ficou acompanhando cada detalhe com alegria. O bloqueio do trânsito era o primeiro indício de que o trem ia passar, o baixar da cancela, a comunicação por rádio, o sinal de luz com uma lanterna, uma locomotiva indo para depois voltar com um comboio gigante.

Já era quase noite quando finalmente o trem chegou. Todos estavam exaustos, mas recompensados pela alegria do menino que motivou a jornada. O último trem tinha 92 vagões, contados um a um pelo pacotinho de seu posto de controle, apontando o dedo para não perder nenhum, sentado em um pilar a 100 metros da cancela do trem, estava no melhor lugar do mundo.

Os trilhos prontos das madeiras que estavam empilhadas na última visita

Pacotinho, Luisa, tia Dani e tia Dê, pacientes e virtuosas.

Na cancela, observação apurada

Ferroviário José e pacotinho


xx

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