que bicho é esse?

O irmão do pacotinho começou a falar. Ainda fala pouco, mas já dá para entender tudo. Hoje acordou, pediu seu suco de uva. Apontou o pote de salada de frutas e disse "mamãe e papai"dando a entender que não comeria da fruta. Foi lá no quarto pegou um livro e pediu que o pai lê-se. Figuras de animais selvagens escondidas e  de repente um... "jacué"! Papai adorou e ficou pedindo que ele repetisse... "jacué, jacué... morde!""

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Cuidadores

Pacotinhos em jogo de cores no SESC Pompéia

A dupla de pacotinho está cuidando da fauna brasileira. Na ida ao zoo adotaram duas araras, uma vermelha e outra azul. O mais velho ficou com a vermelha, sua cor favorita e inventou a moda de aconchegá-la dentro da camiseta. Eles andam com seus filhotes de pelúcia por todo lado, como que ninando os bebês em slings, assim ficam o dia inteiro agarrados às ararinhas.

Pacotinho com a ararinha azul, assim como o irmão ensinou

lista matinal

O irmãozinho acorda, começa ensaiando sair da cama, mas rola e enrola. Ali, entre lençol e travesseiro, olhando para o teto, o "sol" entrando pela porta ele, ainda meio preguicinha, enumera: "Papai, Vovó, Fefê, Vovô, Juta, Pit... mamá Mamãe" Assim vai, falando um por um das pessoas que fazem parte da sua rotina, ai, se senta de repente e sai da cama.
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Tranquilo

Bom, depois de tanta emoção no circo o pacotinho estava satisfeito. Tinha passado uma tarde inteira com o papai e a mamãe só para ele, sem nenhum concorrente a carinho ou colo por perto o menino reinou.
Voltou para casa, satisfeito, colocou o pijama e nem se preocupou em ir para a casa da avó, dormiu em casa mesmo, com o irmão Jonas.
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Palhaço sem graça?

O pacotinho começou a achar graça nas coisas. Começou a fazer piadinhas e a tentar arrancar risada das pessoas. Para garantir a graça da piada costuma forçar um riso no final de cada uma delas, dando a deixa para que todos entendam a graça do negócio. Ele esperava ver isso no palhaço do circo, mas no Cirque du Soleil os palhaços são diferentes, fazem graça quase sem fala, e o pacotinho ficou meio decepcionado.
Quando lhe perguntam como foi o espetáculo ele afirma "O palhaço é sem graça, né?", apesar disso ele se lembra perfeitamente do número no qual o palhaço pendura o outro pelo pé para girá-lo e trocar a lâmpada do chapéu. Também deu aquela gargalhada gostosa de quem entendeu a piada quando as bolinhas iluminadas, que pareciam vagalumes caiam do céu e se acabavam no chão.
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Emoção no circo

O espetáculo impressionou o menino, mas em alguns momentos pareceu ser grande demais para ele. Muita gente, movimento por todo lado. O pacotinho ficou vidrado quando um personagem pássaro que perdeu as asas ficou fazendo manobras pendurado na rede que o içava pelo ar... e ficou sem fôlego quando o homem pássaros foi rolando pelo ar, lá do alto do céu e chegou ao chão suspenso pela rede. Uau! ele nem piscava. Depois disso entrou em estado catatônico e dormiu.
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No Cirque, cheiro de pipoca no ar

O pacotinho foi ao circo com papai e a mamãe. Estavam ansiosos para levá-lo porque é um marco familiar. Quando o Cirque du Soleil chegou ao Brasil a primeira vez o pacotinho tinha seis meses, ainda mamava, e foi um desafio para os pais deixá-lo em casa, contaram com a ajuda da avó e tudo deu certo.
Três anos e meio depois chegou a vez dele ir junto. Papai comprou os ingressos com a alegria de poder mostrar o mundo mágico do circo para ele. Ficou uma semana motivando o menino... "vamos lá, tem palhaço!" Ele sabe que não é fácil convencer este menino a fazer coisas novas.
Chegou o dia! Estava perfeito. Tempo bom, céu azul contrastando com a lona do circo. O pequeno foi sentido a pressão já do lado de fora vendo o tamanho da tenda. Não se abalou, sentiu um familiar cheiro de pipoca e foi logo pedindo o seu pacote, sabia exatamente que isso fazia parte do programa.

Pacotinho observa o movimento enquanto o pai compra pipoca

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