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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Fifi

Outro dia o Pacotinho chegou da escola, foi trocar o uniforme, jantar e na hora de fazer a lição revelou a surpresa... Tinha recebido naquele dia uma carta, caprichosa, de envelope pardo, um adesivo do Pica-pau, o desenho de uma trave de futebol e a palavra Gol escrita repetida decorava a cena. Diante da supressão de todos ele retrucou e disse que a cartinha era da Fifi, a Sophia, menina mais nova, que ele muito admira pela habilidade no handbol e no futebol onde ela é artilheira, estudaram juntos na Bougaiville, onde ela continua na classe do Jonas. 
Um pouco constrangido, acho que avaliando sentimentos conflitantes, ele explica: "há, ela fez uma para o Murilo também, sem envelope". A mensageira foi a irmã, Stella, que estuda com ele e deve ter ajudado no processo. Dentro um papel pautado com um desenho abstrato. 
E o menino ficou assim, feliz, com um olhar doce, um sorriso meio preso e com com uma cartinha na mão. 

Xx

domingo, 11 de março de 2012

A rosa

O pacotinho é um ser romântico. A avó Marta lhe deu uma rosa no Dia Internacional da Mulher para que presenteasse a sua mãe. Antes disso ele pegou a flor, respirou todo seu perfume e disse "seu ar é tão puro, tão doce... parece a rosa do príncipe". Passou direto pela mãe, não entregou a flor e foi conversando sozinho, absolutamente encantado "Essa não fala, vou colocá-la na varanda para que ela sinta um pouco de vento", respondeu o pacotinho encarnado de príncipe.
xx


terça-feira, 19 de abril de 2011

O amor é quentinho!

Outro dia a mãe do menino foi se despedir dele no elevador, fazendo com ele o que ele costuma fazer. Ela foi falando... - Vai com Deus! - Os anjos te acompanhem! - Eu te amo! enquanto a porta do elevador ia se fechando. Rápido, o menino abre um vão na porta e responde  - Mamãe! Eu te amo na mesma temperatura! e derreteu o coração da mamãe.
xx

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

assim não dá!

Sabe, as vezes o pacotinho fica marrento. Isso acontece especialmente quando ele vai trocar de roupa. Logo pela manhã ele tira o pijama e quando a mamãe vai colocar uma camiseta que não seja do Caillou ou uma calça que não seja a vermelha, ele empaca. Ele que tem tanta roupa para escolher, só quer vestir estas duas.
Hoje não foi diferente. A mamãe até que foi rápida, o frio ajudou e ela conseguiu colocar uma camiseta limpa e um agasalho mas, na hora da calça...
Chato isso, não é? Pois a mãe perdeu a paciência e deixou o menino sem calça.
Ele, ficou perambulando pela casa, procurando a calça vermelha. Como não encontrou (estava no meio da roupa suja), foi ficando amuado e foi perguntar para:
- porque você tá fazendo isso comigo? porque você me deixou triste?
Ai! doeu no fundo do coração. E lá se foi a mamãe do pacotinho achar a calça vermelha encardida, com três dias de malhação, para ele usar.
xx

domingo, 27 de junho de 2010

o trem

E o negócio é que o pacotinho andou de trem com a Dinda. Foi no Museu do Imigrante. E adorou. Desde então, ele fala da Maria Fumaça sempre. A Dinda e a Bê cantavam a música do Milton, ponta de Areia. Ele não entendia muito, mas achava lindo as duas cantando juntas. Um dia a mamãe colocou a música para tocar e ficou repetindo, repetindo. E o pacotinho, prestando uma atenção alienada. E de repente começou a chorar. Ele entendeu quando Milton Nascimento entoou "Maria fumaça não canta mais, estrada de ferro mandaram arrancar..." triste, não é? O pacotinho sentido, chorava e questionava "Porque mamãe?, porque?"
Ai!
xx
ps. o papai mandou um email dizendo "Estamos salvos!" Ele se referia ao relançamento do Ferrorama, coisa de infância nos anos 70.