quarta-feira, 25 de julho de 2012

As férias começaram!


As férias do pacotinho o levaram de volta ao Hotel Fazenda Termas de Ibirá, lugar que já tem seu resgistro garantido na memória emocional do menino. As temporadas foram passando e ele foi conhecendo o terreno e ampliando suas fronteiras e se enchendo de segurança. É lá que ele guarda sua casa na árvore e faz grandes descobertas.
A casa é a sua prioridade, é o primeiro lugar que ele vai quando chega. Cheio de cuidados ele pediu ajuda para tirar algumas plantas espinhosas que invadiram a casa. Paula, a coordenadora de atividades que o conhece desde 15 dias de idade, nem pensou em desobedecer:
- É melhor mesmo cortar essa planta para que não machuque as crianças – orientou o menino preocupado enquanto a Paula podava a planta.

Pacotinho com 3 anos na casa da árvore
 A natureza tem destaque em um lugar como esse e a manhã também lhe trouxe a primeira descoberta: o orvalho. Andando pela grama, cedinho, molhou todo o pé e achou estranho porque não tinha chovido. Viu um monte de gotinhas guardadas na grama, redondas e brilhantes.

Gotinha de orvalho
Depois do café a diversão era dar banana macacos. No primeiro dia foi o pai quem deu, mas no último ele já dominava a ansiedade e conseguia esticar o braço e a mão ficar paradinha para atrair o bicho.

Comida para os macacos

Ele também saia para caminhar, e seu trajeto preferido era ir andando cerca de 800 metros até o seringal. Está fascinado com a história da ferrovia construída na floresta amazônica só para escoar a produção de borracha. Lá encontrou um trabalhador que lhe contou o número de árvores no local (7000) e também como se corta para fazer a seringueira sangrar. Com o vô Luiz ele voltou da caminhada com um punhado de borracha bruta.

Foi sua primeira vez na trilha da mata. Ele seguiu a frente do grupo, privilégio de conhecer a Paula, e feliz conduziu um mais de 60 pessoas. Saiu apitando como uma locomotiva pela mata. Em transe ele dizia pelo caminho “Este é o rio Madeira e aquele ali é o Mamoré”, indicando um caminho. Ah! ele só ficou em silêncio quando passou pela caixas de marimbondo.

Na piscina construindo vulcões

Depois de tanta aventura, o menino relaxava na piscina, que com um tanque de areia ao lado, era perfeita para construir vulcões. Está todo envolvido com a história dos Tikis* e o maior vulcão do mundo que fica no Havai, enquanto isso. O frio que fazia em São Paulo, passa longe de Ibirá.

Outra descoberta foi a paina, uma fibra sedosa produzida pela paineira e que coalhou a grama como se fossem flocos de algodão. Era bonito de se ver e muito mais gostou de ir juntando uma a uma. Virou brincadeira da tarde, ficar a sombra recolhendo a paina no bolso.

A sombra da paineira
Quando tudo parecia muito tranquilo, rolou mais duas aventuras emocionantes: andar de pedalinho e escorregar no tobogã. Para ambas o menino avaliou e venceu o medo para poder curtir. O passeio pelo lago foi tranquilo, mas a descida do tobogã... foi radical! 

Passeio, quase radical, no pedalinho

Tobogã, primeiro com o pai e depois sozinho
        O que o menino mais praticou em Ibirá foi a construção da sua segurança e liberdade. Confiante ele nadou sozinho na piscina aquecida, mal alcançando o fundo ficava na pontinha dos pés e aprendeu a submergir sem tampar o nariz. No último dia, com sentimentos revirados e ao mesmo tempo muito saidinho, o pacotinho saiu andando pela fazenda, sozinho e sem avisar a ninguém. Sumiu! Desapareceu! Deixou a todos preocupados. E mesmo com todos gritando e o procurando ele ficou lá, escondido, no alto da sua casa da árvore, esperando que o pai fosse encontrá-lo. Antes disso acontecer todos quase morreram de susto. Ibirá é sinônimo de aventuras em série!

Pacotinho em um momento de relax



* Tikis, os moais do desenho do Baskyardgans

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