um presente para os amigos

O pacotinho mal sabe a diferença de um ano para o outro. Tanto faz se é 2010 ou 2011, com ou sem Papai Noel. O que importa é estar em movimento em companhia de pessoas companheiras de bagunça, contadoras de história, de caminhada, de piscina, de igreja e até de supermercado. O que ele poderia ensinar a elas é a relaxar. Só de olhar o menino dormindo dá vontade de ser como ele, de entrar nesse sono, de viajar como ele.

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Uhu! começaram!

O pacotinho está de férias! Finalmente pode aproveitar um pouco o seu tempo livre passeando com o papai, mamãe e o irmãozinho Jonas. Até fez amizade com um côco verde, que lembra o
Wilson do náufrago. Têm dividido experiências e confissões com o amigo de água doce.

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Recado da Dinda

Hoje a Dinda fez um convite irresistível para o pacotinho...

"Oi, Ale! Fala p Felipe q to dentro de um bus articulado e lembrei dele. Nas ferias vamos passear num desses. Da p ir da minha casa p a sua! Muitos bjs p vcs. Re"
Mamãe deixa!
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Com o meu irmão

O pacotinho ainda está fazendo a linha "sou um monstrinho" e mordeu a orelha do irmãozinho.

Assim, estavam brincando e ele simplesmente mordeu. Ainda bem que memória de bebê é um sopro e logo estavam juntos.

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Porque sou um monstrinho

Outro dia a mãe do pacotinho ficou mortificada. A professora da escola lhe contara que o menino tinha mordido uma coleguinha. Nossa! E em casa o pacotinho explicou... ele era um monstro e mordeu a Mariana, que saiu muito sangue e que um pedacinho dela desceu a garganta dele e foi parar na barriga e lá foi crescendo... ai sim, a mãe não sabia mais o que fazer.

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Acabei de acordar

O menino tem passado alguns dias longe de casa. Isso mudou o ritmo dele que agora fica acordado até mais tarde esperando o pai chegar. Depois dorme no sofá. Acorda umas 10h com essa cara e um bafinho de onça. Toma leite na garrafinha de água e come frutas de café da manhã.

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a benção

Hoje o pacotinho acordou na casa da avó Maria. Em plena segunda-feira, dia de aula, ele ainda teve tempo de curtir a casa dela. Acordou cedo, tomou suco, comeu pão e pediu para ir a igreja. E lá foi rezar para a familia toda. Rezou para o papai, para a mamãe. Para a vovó Maria, para o Juta e vô Luiz. Não faltou a Dinda, a bisa e o irmãozinho. Abençou assim a familia toda.

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Na estação da Luz

Outro dia, sem muito o que fazer, o pacotinho saiu para passear de metrô. Foi indo, trocando de estações até chegar na estação da Luz. Lá ficou atônito, em um tsunami de emoção. Saiu na passarela central da estação da Luz, em meio ao fluxo intenso de trem de tudo quanto é tipo. novo, velho, para um lado e para o outro. Ficou ali perdido, observando tudo, absolutamente encantado.

Pacotinho de lingua azul

Sorvete azul só na praia em que o pacotinho frequenta! O sorvete é conhecido como Pedacinho do Céu, como bem lembrou o tio Fábio com vontade de tirar férias. A língua de fora do papai e do malandrinho é em homenagem aos primos Túlio, Luiza, Lara e Pedro.

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mamãe

desceu a serra!

E o pacotinho finalmente foi para a praia, de baldinho e pá. Fazia tempo que ele estava pedindo e finalmente aconteceu. Perdeu o chinelo e a cabeça ficou a mil. Sexta-feira, sem aula e dar de cara com um marzão daqueles... sobrou abraços e carinhos para todos.

Estava ligado desde a viagem. Foi acordado entretido com a paisagem, marginal, verde, torres de chifres, descida da serra. cachoeira, o mar lá longe. Quando já não aguentava mais ia falando... "tá chegando?" igualzinho ao smurf do desenho.

Mal chegou, colocou o maio rapidinho, foi almoçar e, até que enfim, foi ver o mar de perto.

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mamãe

dá um abraço?

Agora é assim... mamãe fala com o pacotinho para escovar os dentes, ele pede um abraço e diz que a ama muito. Depois a mãe pede para que ele assopre o nariz e coloque sorinho para poder respirar melhor, ele abraça e diz que ama a ama muito mais. A mãe pede para arrumar os brinquedos, pele para vestir o pijama, pede para que ele coma sentado, e a resposta é a mesma. Ai, ai... e assim eles vão se amando.

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em casa

O pacotinho mudou. Depois que o irmão nasceu ele chegava da escola e, se não tivesse pai ou avôs por perto ou niguem além da sua mãe e seu irmão, ele se refugiava na casa da vó Marta. Tomava banho lá, pedia o jantar, assistia desenhos, pedia massagem no pé e dormia assistido desenho no sofá.

Já faz uma semana que ele não faz mais isso. Não que tenha deixado de gostar da vó Marta, nada disso... ele até dá um pulinho lá para ver como estão as coisas. É que ele parece querer ocupar, em casa, o lugar que é dele, só isso.

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é do Timão

Hoje o pacotinho pegou a camiseta na gaveta e, sem muita explicação, pediu para colocar a roupa do "Torinthians" para ir a escola. Mamãe não pensou duas vezes e foi logo procurando o short preto. Tem um amigo dele, o xará, Felipe Neves que usou o uniforme no dia da festa a fantasia, o que deve ter motivado o pequeno a fazer o mesmo. É... futebol é mesmo coisa de menino.

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de olho no presente

O pacotinho chegou em casa no colo do pai, meio dormindo. Estava lá o amigo Max, que já é de casa e brincava bem a vontade com todos os brinquedos do menino. Com um de olho, aberto, outro fechado, ele não conseguiu se animar a acordar. Continuou dormindo, mas antes, conseguiu dizer para o pai que não deixasse o Max brincar com a sua locomotiva. Protetor do brinquedo novo, que acabara de ganhar da tia Dani.

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visitando o primo

O pacotinho foi visitar o primo Diogo que já está com quase quatro meses.

Foi estranho, e ele se sentiu meio de lado, já que a mãe, a avó, o avô e até mesmo o Jonas estavam lá, babando por ele. Branquinho, careca, tem os olhos azuis do vô Juca e muito simpático.

O menino foi direto para o quintal, pegou uma vassoura, um rodo e começou a limpar. Quando se sentiu mais tranquilo voltou até a sala para olhar direito e acabou gostando do que viu, afinal, primo é sinal de uma boa bagunça.

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enquanto isso...

o irmão do pacotinho faz o primeiro tchauzinho oficial para a vó Marta. Sacodiu o bracinho direito na hora em que ela se despedia dele. A concorrência vai ser pesada.

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coisa de irmão mais velho

Aconteceu! o primeiro sopapo que o pacotinho deu no irmão. Também, lá estava ele e seu pai curtindo um momento a dois no sofá. Estavam tão alegres que o pequeno irmão vibrou e pediu para participar. E foi tão súbito, tão rápido, a mudança de atitude e gestos. A felicidade amistosa rapidamente se tranformou em susto. Os três no sofá e o pai do pacotinho não estava preparado e ficou em choque, assim como o próprio pacotinho, que, claro, foi pensar.

Entrou no quarto chorando e lá ficou 3 minutos (já que ele está com 3 anos). O pai entrou, conversou e eles sairam de lá para pedir desculpas ao irmãozinho. O pacotinho, recuperado, displicente pediu desculpas, voltou para dar um beijo sem vontade a pedido da mãe. O irmão parou de chorar.

Foi assim.

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declaração

A mãe do pacotinho só sabe que está fazendo a coisa certa quando, em um momento de carinho, o menino retribui um "Eu te amo" com um "Eu te amo mais ainda! Mais ainda do que você!" Ai! como diz a madrinha, dá vontade de apertar!

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mamãe

Enquanto isso

O irmão do pacotinho já senta e come frutas!

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100 Timão

O prédio onde o pacotinho mora é muito especial, a tal ponto que todos os amigos serem corintianos, e os outros (amigos também) conformados com a hegemonia. Dia 1º de setembro é o dia do centenário do Corinthians e os pacotinhos se vestiram a carater. O malandro usou de manto, toalha do Walter.

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frases soltas

é engraçado quando o pacotinho diz:

- mamãe não vou a escola porque hoje não tem aula.

- mamãe vou mudar de escola, a do solzinho tem areia vermelha (não tem).

- mamãe isso (o objeto ou qualquer coisa) é nosso?

- ede tá fewliz?

- eu quero ir no Alcaparra! (gritou no meio do restaurante MahaMantra)

- eu vendi a bougainville!

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maçã mordida

Como se pega uma maçã? Com os dois dedinhos no furinho. E assim foi... o pacotinho animado com a técnica comeu uma maçã inteirinha, sozinho. Deve ter sido a primeira assim, sem a raspadinha do vô Juca, sem ser fatiada e descascada pela avó. A mamãe servia de um jeito estranho... mordia e ia entregando os pedaços.

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meleca

A mãe do pacotinho é uma pata e como tal faz algumas atrapalhadas. Outro dia o independente estava comendo na casa de uma amiga. Parou de comer olhou no olho da mãe. Sumiu. Quando a mãe procura por ele vê a cena do desastre: o pacotinho se servindo de suco de caixinha quadrada. O copo fugiu e o suco virou em casacata na mesa da sala. Preocupada a mãe foi logo limpando tudo e reprimindo. Insensível, nem se deu conta de que, o menino, estava um moço e tentando se virar.

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feliz de quem casar com a Beatriz!

Vira e mexe o pacotinho diz que vai se casar com a Beatriz. Acho graça porque quando ele fala isso, geralmente, ele está de ótimo humor. Feliz e saltitante. Outro dia foi quando a vó Maria voltou de Minas e passou "um monte de dias" com ele. Hoje foi quando ele pulava na cama da vó Marta.

No carro mamãe perguntou:

- Vai casar com a Beatriz? Mas você perguntou para o Bruninho (amigo da turma da mesma idade que a mocinha) se pode?

Pacotinho pensou bem, meio confuso e respondeu:

- Ele deixa mamãe! A gente é amigo! Todos os amigos podem ficar juntos!

Sinal de novos tempos e de mente aberta.

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o favorito

Na madrugada o pacotinho acordou e procurou pelo pai. Não quis saber da mamãe, que dava sopa na bicama. Mamãe até tentou, conversou, abraçou, mas o menino começou a gritar. O pai veio e trocaram-se as camas. Tumulto na madrugada. Não é fácil viver a sombra, fora do foco do menino.

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mamãe

ai meu nariz

O malandrinho deixa a sua mãe de boca aberta quando pega o atchin (o soro nasal) e sozinho se aplica dois jatos precisos, um em cada narina. Mas a mãe baba de boba quando o pequeno pega o chupe-chupe (extrator de caca de nariz) e por conta própria coloca na narina e faz o serviço. Assim, prático, ninguem imagina o escândalo que ele fazia quando bebê para que a mamãe conseguisse tirar ou colocar algo do gênero no nariz do pacotinho. Deve ser porque ele está na fase de limpar os salões.

dentes limpinhos

- Você sabe que teu filho escova o dente a seco? - comenta resignada a vô do pacotinho .

- Imagina! Diz para ele colocar a pasta.

- Você não entendeu... ele disse que escova os dentes a seco mesmo.

- Hum!

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mamãe

negócios futuros

E não é que o pacotinho decidiu o que vai ser quando crescer? Disse, em uma conversa informal com a vó Marta (que é muito preocupada com o futuro dele) que ele teria uma loja de produtos de limpeza. Quimicas, rodos, e por ai vai.

Tá ai, algo ele entende bem e adora fazer.

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novas aptidões

O pacotinho resolveu andar de tico-tico. Pegou a motoquinha na varanda, deu uma limpada e ficou o dia inteiro as voltas com ela. Quis levar para a escola, mas não rolou. Foi duas vezes ao supermercado com a mamãe. Na primeira ele foi mas pedalou pouco, ainda muito sem jeito e ficou muito cansado para voltar. Na segunda ele conseguiu pedalar, mas ainda não conseguiu coordenar mãos e pés e faz a curva parando, colocando o pé no chão e virando o guidão. Isso tudo com a mãe dando aquela ajuda "não tira o pé! vai reto! faz a cursa! segura! vou empurarrar!" ai, ai... aquele escândalo na rua.

Mas valeu a pena. No dia seguinte ele acordou e logo trocou o pijama para poder descer com a motoca na quadra e fortalecer as pernas.

ai que saudade que dá

- Mamãe porque você não foi para Brasilia? o pacotinho perguntou assim, do nada. É porque o papai foi viajar para lá e já fazia três dias que o menino não o via. Mas, o pequeno não entrega os pontos, nem para falar que está com saudade. Mas, meio disperso, comenta "ele foi trabalhar lá, vai dormir, tem cama no trabalho, você sabia?" Não pacotinho, mamãe não sabia e assim como o menino, não quer nem saber.

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retrato

E o pacotinho ganhou uma foto da lua. Borrada, meio tremula, com a lua brilhante no meio do céu da noite escura com as luzes da cidade. Ele adorou! Pediu um sem número de vezes para ver a foto. A nostalgia, algo que ele nem sabe direito o que é, estava no ar.

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conversas com a vó marta

outro dia o pacotiho perguntou para vó Marta:
- Vô Maita você vai morrer?
- Um dia eu vou.
- Um dia lá bem longe?
- É um dia bem longe.
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1ª festa do pijama na casa da Bê

a turminha com o Jonas

o bolo de aniversário

Pacotinho fez aniversário. Agora ele é grande, como ele mesmo faz questão de lembrar. Já pode isso e aquilo e não deixa que nínguem lhe explique nada para ele, já vai se adiantando.
Bom, ele só fez três anos, mas o certo que ele é mimado mesmo e a super Dinda combinou um bem combinado de pegá-lo no sábado para que ele, pela primeira vez, dormisse na casa dela. Sozinho! Sem mãe, pai ou Jonas e sem vÓ. E ele adorou a idéia.
E sábado a tarde lá se foi ele, de malinha que papai preparou. A surpresa ficou maior ainda quando o tio Nivaldo e a tia Giane chegaram de Sorocaba com o Bruno e a Livia. A turminha estava reunida, sinal de folia garantida. Ah! que bacana ver todos eles junto. A mamãe fez questão de dar um pulo na casa da Dinda para levar o pijama e dar um olhada nele. Bobagem! Ele nem se importou com a presença e ainda ficou com medos de que ela o levasse embora do paraiso.
Ouvi dizer que em determinado momento, a noite, ele e a Dinda estavam tentando arrumar um colchão para dormirem e o cometário foi algo assim "Que situaçao a nossa Dinda!". Mas, foi tudo muito perfeito. O pacotinho dormiu, enfim, agarrado com a Dinda no quarto da Beatriz.

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aniversário

outro dia o pacotinho ficou em seu quarto sozinho. Um dia bonito, quarto iluminado pelo sol matinal. Ele as voltas com o quarto e seus brinquedos, quieto e pensativo. Sentou-se na cama, mexeu sem muito interesse o cardaço do tênis e prestava atenção a música que tocava. "hoje eu cresci bastante, me sinto como um gigante, do tamanho de um elefante, porque hoje é meu aniversário, eu me sinto bem maior do que eu era antes". E ficou ali, olhando para o teto reflexivo. Não faltava nem uma semana para o aniversário do pacotinho.
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brigadeirim...

a mamãe perguntou para o pacotinho se ela podia fazer o brigadeiro no copinho.
Ele com jeitinho, fazendo assim assado com a mão respondeu "Faz enroladinho mesmo, assim (assado)". Para não deixar dúvida repetiu "Assim enroladinho com chocolate.
Tá bom, né!
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um dia antes

amanhã o pacotinho está de aniversário!
A mamãe perguntou como é que ele, tão menino já com três anos, pode ter saído da sua barriga.
- Foi de cambalhota, direto no sofá! tchcabum!
é... foi quase isso.
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mamãe

assim não dá!

Sabe, as vezes o pacotinho fica marrento. Isso acontece especialmente quando ele vai trocar de roupa. Logo pela manhã ele tira o pijama e quando a mamãe vai colocar uma camiseta que não seja do Caillou ou uma calça que não seja a vermelha, ele empaca. Ele que tem tanta roupa para escolher, só quer vestir estas duas.
Hoje não foi diferente. A mamãe até que foi rápida, o frio ajudou e ela conseguiu colocar uma camiseta limpa e um agasalho mas, na hora da calça...
Chato isso, não é? Pois a mãe perdeu a paciência e deixou o menino sem calça.
Ele, ficou perambulando pela casa, procurando a calça vermelha. Como não encontrou (estava no meio da roupa suja), foi ficando amuado e foi perguntar para:
- porque você tá fazendo isso comigo? porque você me deixou triste?
Ai! doeu no fundo do coração. E lá se foi a mamãe do pacotinho achar a calça vermelha encardida, com três dias de malhação, para ele usar.
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recadinho

Da mãe do Pedro Henrique, amigo um ano mais novo do pacotinho.
"Ontem estive aí no prédio e falei para o Pedro Henrique: você lembra que o Felipe mora aqui? Aí ele respondeu: E o Jonas... lindo não?"

Mais tarde, no mesmo dia os dois se encontram, o pacotinho e o Pedro Henrique. Inconformado ele perguntava "Porque o Pedrinho se mudou mamãe? Porque ele se mudou?

Ai, difícil responder... mudar, crescer...

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uma irmãzinha!

O pacotinho, pronto para dormir, de pijamas, vindo da casa da vó Marta senta no sofá e fica de chamego no colinho da mãe.
Conversando a mãe conta que fez o irmãozinho especialmente para ser companheiro de uma vida inteira dele. Ele, maroto, pediu "Eu quero uma irmãzinha!". "Como assim? responde a mãe, "Jonas já não dá trabalho suficiente?" "Não tem problema, ela dorme no berço e você tem dois mamás" simplifica ele apontando os dois peitos.
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delicia

Sabe o que o pacotinho faz de mais gostoso? É quando melado de chocolate te enche alguem de beijo. E beija o rosto, a boca, o olho e termina com um abracinho gostoso.
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mamãe

as boas do pacotinho

- Ao telefone "mamãe, não vem me buscar não. Tô se divertindo muito"

- brinquei bastante, mais bastante, mais bastante. Fui na praia, no escorregador, no balanço...

- quando encontrou com a mãe em Termas de Ibirá "Eu vendi! Mamãe, eu vendi a nossa casa e comprei a casa da árvore"

- agora ele já sabe ligar para as pessoas queridas. Alguém vai cantando os números e ele vai discando.

- E quando o pacotinho vai voltar às aulas? "Só quinze de outubro!"

se mandou

ainda em ritmo de férias, lá se foi o pacotinho. Voltou da casa da avó somente para ir ao aniversário do Miguel, irmão do Martin, refazer a mala, e ir para Catanduva com o pai. E quando o papai perguntou se ele queria viajar de ônibus ou de carro, ele nem pensou, escolheu o ônibus.
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sem fralda!

Que o pacotinho fugiu de férias para casa da avó todo mundo sabe. O que niguem sabe é que ele tomou algumas atitudes sozinho. A saideira da casa dos pais foi assim: "mamãe, eu não sou mais seu e nem do papai, sou da vovó", determinou. "Vou para casa da vó de táxi". Tamanha independência sinalizava mudança e aconteceu. Ele mesmo resolveu que não usaria mais fralda a noite, para dormir. E assim foi. A avó até não confiou muito e por garantia colocou uma fralda enquanto ele dormia. O pacotinho acordou bravo e insistiu que não usa mais fralda. E assim foi, desfralde noturno, ato de independência de férias. Mamãe ficou orgulhosa.
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primo novo

Que alegria! Os pacotinhos ganharam um primo! É o Diogo, filho do tio Paulo, irmão da mamãe. Este é o quinto primo dos pacotinhos e desempata a conta para o lado dos meninos, agora são 3 meninos X 2 meninas. Claro, que na preferência do pacotinho, as meninas sempre saem ganhando.
Mas, o Diogo chegou em um momento especial, pouco tempo depois do Felipe ganhar o Jonas. Então, ele já assume o papel de mais velho do trio e, ainda na maternidade, olhou o Diogo com aquela curiosidade amistosa. Observou, e de maneira direta comentou "porque o Diogo nasceu pequenininho e o Jonas grandão?!" e toda vez que lhe perguntam do Diogo o comentário é essa pergunta em afirmação. Estranho, mas foi assim.

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mamãe

a Beatriz faz

O pacotinho é malandro mesmo. Viu a avó e o avô tomando vinho. Pediu um pouco. Os dois se recusaram a dar, dizendo que não era bebida de criança. Normal. Ele, danado, responde rápido "A Beatriz toma!" Ha! Não colou, mas quase.
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volta, não volta

Não teve jeito, a mãe do pacotinho foi obrigada a tomar uma atitude. O sétimo dia sem o danadinho em casa chegou sem notícias de saudade ou retorno. A avó até que tentou animar a turma do lado de cá do rio dizendo

- Acho que ele sonhou com você! Foi o primeiro dia que falou o seu nome!

- Ah! que animador! Quando ele volta?

- Hoje não mamãe, só amanhã

E a mãe se viu impelida a ir vê-lo, e foi. Quando chegou ele dormia cheiroso e quentinho. Beijou, cheirou, fez carinho, deitou do lado e ficou esperando. Quando acordou, ele ficou muito feliz em rever o irmão, pulando na cama. Não se animou muito com a mãe, não quis que ela lhe desse o jantar, não quis ficar no colo, não quis carinho. Crescido, contava tudo o que fez nessa semana. Não usava mais fralda, sabia os horários dos remédinhos homeopáticos, colocava sozinho o sorinho no próprio nariz. Olhou bem nos olhos da mãe e perguntou:

- Ainda é férias, vou ficar aqui. (imaginem o mini-humano falando firme assim!)

- Mas tem mais férias filho, tem a viagem com o papai!

O silêncio dele demonstrou algum sentimento e que um certo vínculo existe entre os dois mundos. Insistir não ia adiantar. E mais uma vez ele conseguiu. A volta ficou para amanhã.

sem notícias

Aconteceu! O menino foi para casa da avó Maria de férias. Digo o "menino" porque certamente o pacotinho não será mais o mesmo. Os boletins são diários, mas pouco conclusivos. "Ele está trabalhando muuuito", "Ele está lavando o quintal!", "Ele está varrendo a garagem", "mamãe, deixei tudo bem limpinho", disse ele mesmo esfuziante ao telefone, mas isso foi só no terceiro dia sem os pais, quando relaxou um pouco . Ele se diverte trabalhando no dia a dia da casa. Joga água para todo lado, lava roupa, arruma a bagunça, ufa! Cansa só de pensar. Ele tá comendo? parece que sim, que comeu uma coisinha. A mãe e o pai estão desolados, sem notícias precisas, sem carinho, sem a presença marcante do pacotinho.

não quer saber de nada

e o pacotinho entrou, finalmente de férias. Foi para a casa da vovó. Disse que não era mais da mamãe e nem do papai. Só da vó Maria e do vô Juca e que ficaria um monte de dias na casa deles. Dito e feito, lá se foi ele. Fez as malas e perguntou se ia de taxi. Não. Mamãe e papai levaram, fizeram questão, mas o menino já estava em outra. Seguro, se despediu da familia, que inclui o irmãozinho mais novo. Agora ele está no recanto que é só dele e reina.

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Maria Fumaça apelido da Locomotiva a Vapor

O pacotinho ganhou um presente mais que especial. Fez uma pequena viagem com o papai e o vô Luiz. O trio saiu de São Paulo e fo i almoçar em Joaquim Egidio, uma vila perto de Campinas. Almoço caseiro, "comida deliciosa mamãe" disse ele, que entende bem de arroz e feijão. Era um dia especial e ele logo foi para a estratosfera com a etapa seguinte do passeio. Foram pegar o trem das 3h30 na Estação de Anhumas em Campinas.

Inacreditável! Um trem completo, a locomotiva a vapor, com carros de passageiros, de restaurante e outros carros de cargas estacionaos no pátio da estação. O clima era de festa e o pacotinho já não ouvia nada, nem ninguem. Ficava olhando para tudo e para todo movimento que conseguia captar. Ficou ali na estação esperando a próxima etapa. Observou a locomotiva engatar os vagões e entrou no carro de passageiro. Se acomodou no colo do pai, na janela, de onde enxerga tudo melhor. Mal respirava, perguntava por tudo o que via, tentando entender, balançando no gingado do trem.

Chegou a Tanquinho, desceu na estação e lá recebeu toda explicação de que precisava. A locomotiva a vapo tinha tanque de agua fria, caldeira de agua quente que prende o vapor e aumeta a pressão que faz o trem andar. Tudo tão lógico que ele entendeu rápido e ficou observando. Porque se joga areia nos trilhos? E aquele apito ensurdecedor? Ele não conseguia tirar o olho do conjunto. Ficou um tempo sentado a beira da estação e correu quando o trem passou, com medo de perder a viagem de volta.

O pacotinho pegou a composição, na volta mais tranquilo, aproveitando a viagem, tomando sorvete e conversando. O vô Luiz totalmente absorvido pela paisagem - a fazenda de café, as casas da estação, as árvores - parecia perdido no tempo e espaço da vida moderna, e sem perceber perpetuava uma memória familiar para suas futuras gerações.

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mamãe

Aventura em São Luis

Outro dia ao entrar no carro da mamãe o pacotinho disse. "Mamãe, eu e a Dinda sujamos tuuuudo o pneu do carro, encheu de lama". Ah! bom! Ele falava daquela aventura na lama lá em São Luis do Paraitinga no último feriado, de Corpus Christi. A rua, que tem o nome do pai da Dinda, estava um quiabo e todos que resolveram passear voltaram cheios de lama até o cabelo. Menos o menino, que foi resgatado pelo pai no meio do caminho. O carro dormiu fora de casa e estava mesmo com os pneus cheios de lama. Arte de quem se diverte, né?!
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o trem

E o negócio é que o pacotinho andou de trem com a Dinda. Foi no Museu do Imigrante. E adorou. Desde então, ele fala da Maria Fumaça sempre. A Dinda e a Bê cantavam a música do Milton, ponta de Areia. Ele não entendia muito, mas achava lindo as duas cantando juntas. Um dia a mamãe colocou a música para tocar e ficou repetindo, repetindo. E o pacotinho, prestando uma atenção alienada. E de repente começou a chorar. Ele entendeu quando Milton Nascimento entoou "Maria fumaça não canta mais, estrada de ferro mandaram arrancar..." triste, não é? O pacotinho sentido, chorava e questionava "Porque mamãe?, porque?"
Ai!
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ps. o papai mandou um email dizendo "Estamos salvos!" Ele se referia ao relançamento do Ferrorama, coisa de infância nos anos 70.

não sabe brincar

Hoje o Pedro Henrique, vizinho do pacotinho do segunda andar, deu uma passadinha na casa dele. Ele, o Pedrinho, que é um ano mais novo do que o malandro do pacote, ficou super na boa, investigando o território. Foi chegando, viu o Jonas (irmão do pacote), brincou com o tapete de atividades até que o pacotinho chegou. Chegou pegando os brinquedos e brincando, meio que para se mostrar. Se mostrou e não deixava o Pedro Henrique encostar em nada. Ele, que é maior do que o vizinho boa praça, não aprendeu ainda a brincar junto. Brinca quando orientado. E para chamar a atenção, a saidera é dar com a corneta no amigo. Bom... vai virar lenda para quando estes dois estiverem maiores.
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mamãe

questão de tempo

outro dia o papai do pacotinho mostrava, em detalhes, o funcionamento do relógio. Explicava a diferença do ponteiro pequeno e grande, que cada minuto o ponteiro dava uma volta inteira e que em dez voltas chegaria a hora do menino ir para cama. A explicação estava tão boa, que o sono foi embora. E o pacotinho ensaiou ir para cama, mas não coseguiu dormir. Ficou com o tic-tac na cabeça!
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é du Brasil!

A Copa do Mundo está rolando, com uma bola chamada jabulani e a corneta é vuvuzela.
O pacotinho não entende muito bem e no primeiro jogo do Brasil ele comemorou "viva! gol do Torinthians!" e nem percebeu que o timão (que ele nega para contrariar a mãe) já está no seu coração. Aos poucos, a paixão pela bola vai sendo programada com momentos especiais. De camiseta e dominando a arte da cornetagem ele já se organiza com os amigos. Olha ai o Pedro Henrique na varanda com ele!
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mamãe

mapa

Hoje o menino pegou um brinquedo de encaixar e foi dizendo "vamos fazer uma estrada mamãe!". Encaixando os blocos foi formando um trilho e demarcando na outra ponta "aqui é São Luis!", fazendo a volta foi indo até construir São Pauo "aqui é o Ibirapuera". Ainda teve peças suficientes para chegar em Alfenas e Catanduva, exercitou assim seu mapa metal de lugares familiares.

e pronto!

Hoje perguntei para o pacotinho. "Quem deu você pra mim?". Sabiamente, sem titubear, ele responde "foi a Dinda". Resposta segura e amorosa para tudo.
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mensagem da Dinda

"Oi! A gente amou ficar com vcs em São Luiz!... Depois de tantos dias intensos, a gente tem que se acostumar aos poucos com essa ausência. Muitos beijos e boa semana procêis, já com saudades.
PS: Vou aprender a fazer "tangita" especialmente pro Fefê."

Ai Dinda, o pacotiho também sentiu saudades! Cada vez que saia de carro perguntava se a mamãe estava fazendo o caminho para São Luis.
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sopa Dinda

em São Luis do Paraitinga o pacotinho fez as pazes com a sopa.
Claro! O que a magia da Dinda não faz. E de quebra a sopa também é boa!
A primeira foi de legumes um creme delicioso. E depois de feijão com conchinha!
Ah! a mamãe precisa comprar! Fofo mesmo foi quando ele disse "Que bela sopa, bela sopa, que bela sopa!", mexendo a sopa com a colher e se deliciando. Bonitinho demais.
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a francesa

de repente o pacotinho virou para o seu papai e disse "bonjour" e começou a rir. Repetiru "bonjour" mais alto. E riu. Foi em looping alternando a palavra que lhe parecia fazer cócegas. Sem saber o que falava ele se divertia ao ver nossa cara de espanto. Foi seu amigo Gabriel, um francesinho que estuda com ele que ensinou.
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namoradinha é a Ala!

ah! o coração do pacotinho é mesmo grande. No final de semana o tio Fabio, tia Stela, o primo Túlio e a prima Lara estiveram em São Paulo. Na quinta-feira o menino dormiu perguntando, "é amanhã mamãe?" e ficou esperando. Por conta do sono o encontro aconteceu no sábado pela manhã. Pela primeira vez ele acordou pra lá das 10h00 e ainda meio zonzo viu o pessoal de Catanduva em sua casa. Devagarinho ele começou a se entrosar e a mostrar seus domínios. Foi curtindo a atenção e se mostrando, passou o dia com a Lara mas antes do almoço, quando perguntaram quem era a sua namorada, ele não hesitou foi logo respondendo "a Ala". Ué?" todos se espataram, "e a Luisa? a Beatriz". Charmoso ele sorriu timidamente e respondeu sincero "a Ala".
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hoje foi demais. O pacotinho jantava na cozinha, conversando com a vó Maria. Papo vai, papo vem, ele entrega.
"A minha namorada é a Luisa, de Catanduva".
"Ah, é? Ela não é muito velha para você?"
"Não, eu gosto dela".
Papai, de orelha grande, se chegou na cozinha e perguntou "E a Beatriz?"
Pacotinho pensou pouco e respondeu "Ela também!"
Oras!
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sexta-feira a tarde, o menino não foi a aula para curtir um final de semana na casa da avó Maria.
Ela arrumava a mala dele e ajeitava as coisas para poder sair. Na confusão, procurou o pacotinho e o encontrou, sentado na cama, com as pernas cruzadas, em posição de meditação. Ela logo perguntou "o que você está fazendo ai?". Ele, sem titubear respondeu "Tô pensando na minha vida vó", num tom distante. Uai! vai saber o que se passa na cabeça do pacotinho, nem a avó mais querida do pedaço conseguiu desvendar esse mistério.
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dançando

o pai do pacotinho disse que ele se parecerá com o menino desse video divertido. Registrando para não esquecer.

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queijim di Minas

e assim foi. O pacotinho trouxe queijinho de verdade para todos os amigos da escola. A mamãe e a vovó descarregaram o carro e encheram a geladeira. No dia seguinte arrumaram sacolinhas e o pacotinho fez questão de escrever o nome de cada um e desenhar na saco plastico. E lá foi ele para a escola. Ninguem acreditou que tinha queijo para todos e que o pacotinho, tão ligado em suas viagens, lembrar-se deles. Foi assim. Ah! o Gabriel retribuiu com um lindo cartão com agradecimentos da familia.
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entre irmãos

em Minas, em Alfenas, na casa da bisa. O pacotinho, com todas as atenções do mundo, se lembra que tem um irmãozinho. Foi lá, depois que o pequenino Jonas tomou banho. Ficou ali, conversando e se entendedo. Até que a mamãe vem chegando. Matreiro o pacotinho arma o bote, dá um belisco no irmão, que faz pinta de quem vai chora, mas, já um pouco mais esperto (ele começou a virar e a se arrastar de costas) Jonas responde a provocação com um grito, seguido por um mar de vocalização ininteligível. Foi a primeira vez que esbouçou esse tipo de reação e o pacotinho ficou perplexo. Uai! Ele não gostou do aperto não!
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a viagem da viagem

a viagem do pacotinho começou muito antes de sair de casa. O menino, viajante de primeira, escolado, costuma convidar os amiguinhos da escola (Matheus, Felipe Neves e Gabriel) para viagens imaginárias. Lá foi ele conversando e falando, "hoje eu vou para Minas, vamos?" E juntos vão para um cantinho da classe e fazem a tal da viagem. Na volta ele encanta a todos ao dizer "tia Rafa, trouxe um queijinho para você" e assim vai, distribuindo mimos imaginários pela escola e realizado por ter levado todos consigo.
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mamãe

Minas é logo ali

Finalmente o pacotinho levou o irmãozinho mais novo para conhecer a bisa. Uma aventura, a começar pela viagem, já que a barreira na estrada fez a mãe inventar um novo caminho, mais longo. A primeira etapa ele encarou com um sono tranquilo, mas, chegava perto de Minas depois de quase duas horas de viagem ele foi acordando. Curtiu parar em um posto na estrada em S. João da Boa Vista, conhecer os banheiros e brincar um pouco. Ao voltar para o carro, já sentado em sua cadeira, com o cinto ajustado olhou o caminho, admirou a lua, rodou uns poucos quilometros e antes de chegar em Aguas da Prata já perguntava "Chegamos em Minas vovó?", "Aqui é a estrada?". E foi assim a segunda parte da viagem, perguntado a cada segundo onde era a casa da bisa e se já tinha chegado. Nessa balada a mãe errou o caminho ao chegar em Poços de Caldas. Observando mãe e vó nervosas, o pacotinho não se preocupou muito, só fez uma pergunta derradeira "você está perdida mamãe?", sim estávamos e encontramos o caminho certo nesse momento. Esse menino é mesmo um anjo.
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praia

o pacotinho queria ver o mar, pisar na areia. Chegou o dia! Aproveitou para levar o irmãozinho de 3 meses para o seu primeiro contato com o mar. Foi de carro com a mamãe e a avó Maria em uma noite estrelada de lua cheia. Fez a viagem toda dormindo e só se deu conta no dia seguinte, quando acordou na pousada. Ai, ninguem mais conseguiu segurá-lo.
Canseira no papai, no Giba, na vovó. Ele já conhece o mar e adora. Tem uma sunga azul com um carangueijinho laranja, rastelo e balde para brincar. Mas a diversão está onde o papai está. Então, lá vão eles para um banho de mar matinal.
O pacotinho viu um siri mortinho e ficou impressionado. Entrando no marzão no colo do pai não muito a vontade pede "quero ir para o rasi papai". E por lá ficou... fugindo das ondas, se enchendo de areia. Fez um amiguinho de praia, o Gustavo, que lhe ofereceu fandangos e guaraná. Tomou sorvete do Rochinha. Comeu um PF de peixe com o pé na areia. Tomou banho de ducha gelada e curtiu o por do sol. Dois dias assim e voltou para casa exausto e satisfeito por ter aproveitado o melhor de tudo.
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sabadão na Dinda

Finalmente chegou o fim de semana da Dinda. É um dia especial em que o pacotinho passa o dia com a madrinha e com sua filha Beatriz. O dia feliz, do começo ao fim, tem clima de sonho e faz parte de um mundo encantado pela alegria da dupla.
Começou na sexta-feira, quando ele inqueriu a mãe na saida da escola "mãe, porque a Dinda não veio?". "Não veio porque o combinado é amanhã" responde a mãe resignada a sua função de motorista.
Sábado chegou e logo cedo foi pra Dinda. De cara o menino vai dizendo "mamãe, vou dormir lá três dias..." bom, foi quase isso em um dia só. Para começar uma pequena vistoria na casa, passando revista nos eletro-domédiscos da Dinda. Lava-louças, fogão, maquina de lavar, e "tchannan" o triturador! Brincadeiras bacanas a conformada Beatriz, que está se acostumando em dividir a mãe com tão insistente garoto. O programa era ir ao museu do imigrante, e assim foi depois do almoço com direito a suco de carambola.
No museu o menino se encantou com a Maria Fumaça, muito parecida com o desenho do Thomas, que ele adora. Noooosa! brincou tanto que queria brincar mais. De volta a casa ele continuou a sapequice, Saiu de lá carregado, meio inconformado porque aqueles tres dias em um estava chegando ao fim. Dormiu no carro, no caminho de casa e sonhou, sonhou que dormia na Dinda.

homenagem familiar

Tia alê fizemos essa música para o Felipe é a musica do começo da novela ''Viver a vida''
Cante para ele !!!
bjosss de todos nós daqui de Catanduva

Felipe
Tem dias que eu fico pensando no Felipe
E sinceramente eu sinto saudade
Como é por exemplo que não dá para viver sem ver o Felipe 1 vez por mês
E depois da saudade vem sempre a saudade de ouvir você dizer (Pú favor! Uisa)
E não há nada que eu possa fazer
Felipe e família vem para cá porque nós queremos ti ver e escutar você dizer (Pú favor!Uisa)
Te amamos
bjoss
Produção de todos aqui de Catanduva
Luisa(Uisa)

visão

ainda na fazendinha, na pousada Ibiti, o pacotinho conheceu a Clarissa. E ai aconteceu de novo, ele se apaixonou! Menina linda, mais velha, loura, esperta e graciosa que chama atenção de todas as crianças que se hospedam no local. Já tinha feito amizade com o Rodrigo, que levou vantagem porque era sua segunda vez na pousada. Mas, o pequeno não se intimidou, ficou atrás da guria que sapeca vinha e ia ao sabor do vento. E, para não se despedir, bem na hora de tirar uma foto com o pacotinho, ela foi indo embora para casa. Ele, percebendo que ela se afastava em um momento derradeiro, ficou ali, na varanda, gritando "Clarissa, vem cá" "Clarissa" repetia... a chuva, o vento, e a distancia aumentada não deixou que ela ouvisse os apelos singelos do pacotinho, que ficou ali, de olho arregalado, quase chorando, em um apelo silencioso para que ela voltasse. E foi embora, sem vê-la, sem uma foto, somente com uma lembraça que a mente, traiçoeira, deverá apagar.

como?

O pacotinho ajudou a vovó a encontrar o nome do irmãozinho na certidão de nascimento.
A avó, meio passada, lia e relia o tal documento, sem conseguir enxergar o nome. A situação era de emergência. O pacotinho, muito antenado apontou o dedinho no alto do papel e disse "aqui vó Maria, o nome está aqui!". Quem foi que mostrou isso para ele?
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na fazendinha

o pacotinho saiu meio amassado do carro e logo foi se familiarizando com o local.
Uma pousada em Monte Alegre do Sul chamada Ibiti. A primeira coisa que ele viu foi o aspirador da piscina. Lá ele foi chegando, e gostou da idéia de que aquele chalé de madeira seria sua casa pelos próximos dias e logo foi se afeiçoando a aquele novo ambiente. Foi procurando e achou sabonetinhos de glicerina, lareira, uma varanda com vista panorâmica. Ah! tinha um ventilador no quarto, irresistível, não é?
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o caminho

demorou 10 minutos para o pacotinho dormir no carro a caminho da fazendinha.
Uma viagem rápida, de final de semana, com a turma toda. Familia (pai, mãe, irmão e avô), amigos desde antes de nascer (Max e Anninha) e a turma toda (Julia, Helena e Rodrigo, pais e mães de todos). O sono durou quase duas horas e não foi o suficiente para chegar ao destino. O menino, sonado, via passar uma cidade nova pelo vidro do carro. Amparo tem rio, tem pista de skate, e uma estrada que não acabava mais. O pacotinho parecia um dos smurfs e perguntava a cada 30 segundos "Já chegou?" as vezes variando "a estrada já acabou mamãe?". Assim foi por mais meia hora até chegar a Monte Alegre do Sul.

ansiedade

O pacotinho se preparou a semana inteira para fazer uma viagem com a familia.
Uma semana diferente, na segunda-feira ele logo foi dizendo que não queria ir para a escola. Mas foi.
Na terça-feira com a chegada da vó Maria pela manhã ele se animou todo. Na sequência chegou o vô Luiz, que provou que aquela semana estava toda diferente mesmo. Enrolou o de sempre para escolher o sapato para ir para escola, mas foi.
Quarta-feira, na cola da avó, do vô e do pai fez escândalo no portão, e não teve jeito, a não ser ir para a escola.
Ai! Na quinta feira ele descobriu que o pai não foi trabalhar e tentou o mesmo privilégio e mais uma vez fez escândalo no portão.
Ufa! enfim, na sexta-feira, todo mundo relaxou. Ele, ansioso deu trabalho desde que acordou. Não colocava roupa, não almoçou direito, não queria tomar banho... ai, ai... Só acalmou quando as malas apareceram na sala e logo tudo estava arrumado para a viagem em familia. Astuto perguntou "mamãe, hoje eu não vou para a escola, não é?" Mal esperou a resposta e foi saindo com a mochila nova do Caillou.

ciume de você

E quando a mãe do pacotinho contava os dias (uns 50) para ele se adaptar a nova vida com o irmãozinho recém nascido, foi quando o menino teve uma recaida. Viu o Jonas em um colo que era só seu, o da Vó Marta, a vizinha. Eles se adoram e a casa dela tem sido seu refugio desde a chegada do irmão. O baque foi quando ela ficou paparicando abertamente o seu concorrente. Imediatamente ele pediu que fossem embora para a casa dela, chamando a atenção de todos. Ciume puro. Aconteceu de novo com a Adelaide, e ai ele voltou a chacoalhar o carrinho, a apertar o pé do irmão, a bater em sua cabeça e fazê-lo chorar. Ai, ai... será que um dia ele se acostuma?
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mamãe

dia bom daqueles

No final de semana a Dinda convidou para almoçar. O pacotinho não cabia em si de tamanha ansiedade. Ah! a casa da Dinda é um sonho... tem a Beatriz, tem os briquedos da Beatriz, isso sem falar o óbvio, tem a Dinda! Dá gosto de ver como eles embarcam em uma viagem e se divertem tanto juntos. Neste domingo, foi muito especial porque estava a familia do Niva, tio e pai do Bruno e da Livia e marido da tia Gi. Dia de festa é assim. E lavou louça, brincou na geladeira, máquina de lavar louça, triturador na pia, mas foram tantas brincadeiras bacanas! Coisa de pacotinho... Em um momento estavam todos concentrados em dar comida para o menino, em outro todos dançavam a música do pato na sala. A hora do banho ele, muito ligado, disse para o amigo "Bruno, você vai lavar sua (t)cueca?" Ai, ai, quem não gosta de um menino esperto assim?!
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a vizinha

Elisa é a vizinha do pacotinho. Ela é linda e um pouco mais velha do que ele acaba aprendendo algumas coisas bacanas com ela. Foi ela quem o ensinou a escorregar de barriga. As vezes eles brincam junto, mas daquele jeito meio separado, cada um fazendo uma coisa. Quando ela vai embora ele chora e pede que ela fique. Ah! esse pacotinho nem sabe, mas ainda vai acabar correndo muito atrás dela.
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vitrola

e o pacotinho não sossega. Cada dia mais esperto consegue tudo o que quer com o paizão dele. Não é só uma palavra que o ajuda a ir mais longe. Foi assim que ele conseguiu se apossar a vitrola, que se não estava quebrada, quebrou. Levou para o quarto e logo foi dizendo "é minha máquina de lavar nova! Eletrolux", e girando o prato e fazendo barulho "tum, tum, tum" e dando pulinhos imitando a máquina de lavar roupas velha, ele se diverte. "Agora eu tenho duas máquinas, uma Brastemp e outra Eletrolux" conclui com entusiasmo, olhos brilhantes e sorriso arrebatador.

telefone

o telefone tocou. Era a Dinda querendo falar com o pacotinho e matar a saudade. Dessa vez o pacotinho atendeu, talvez movido pela mesma saudade, e foi logo intimando "Quando você vem?", "Tenho uma máquina nova", "Você achou a cobra?". "Vou dormir na sua casa", e por ai foi, uns quinze minutos de conversa surpreendentes. Foi a primeira vez que ele conversou com entendimento ao telefone e sem (muita) ajuda da mamãe.

da escola

na escola o menino tem muitos amigos. Mas, quem recebe ele todo dia no portão é a tia "Táudia". A Cláudia é simpática e adora o pacotinho, diz que ele é o favorito e que quando ela precisa de uma luz no dia vai na sala dele para receber um sorriso e um abraço. Bom, em casa, o pacotinho confessou que fica feliz quando ela chega e triste quando ela sai da sala. Amigos são assim, não é?
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mamãe

perigo!

Hoje o pacotinho aprontou bonito.
Veio da casa da vó Marta com um prato de filé de peixe e foi logo dizendo "mamãe, papai, vou cozinhar o frango". Pediu atenção e foi para a cozinha, onde abriu o forno e colocou o prato com o peixe lá dentro. Como ninguem deu muita bola ele voltou para a casa da vó Marta (vizinha de porta. Alguns minutos depois o papai sentiu o cheiro de gas e deu um pulo do sofá. Não é que o sapeca virou o botão do fogão e quase causa um acidente?! O pacotinho levou uma super chamada e uns safanões... mas, Papai e mamãe têm de prestar mais atenção, né?!
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mamãe

tia Rapha

são tantas que o pacotinho apronta com a tia Raphaela, a professora da escolinha. Hoje ele a convidou para dormir em casa. Todos acharam graça do espirito hospitaleiro dele.
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registrando

todo dia o pacotinho conta uma novidade na escola. A de hoje foi uma previsão... ele falou "vou ganhar muito dinheiro, vou trabalhar no Rio Grande do Sul". Assuntando mais um pouco ele disse "meu supermercado chamará O Sul". Que fique registrado.
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mamãe

boa noite

hoje o pacotinho foi passar o dia na casa da vó Maria e do vô Juca. A noite pediu para falar com o papai e com a mamãe depois de ter ligado para o amigo Thomas. Primeiro falou com o pai e disse boa noite. Para a mamãe ele disse que já estava de pijama, que tinha bagunçado muito e feito muita arte e que já ia dormir. Ah! ia rezar para a mamãe também. Falou assim e desligou.
Pode?
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mamãe com saudade

dormiuuuuuu

hoje o pacotinho resolveu dormir sozinho. Sendo assim, por conta própria, pediu o leite, colocou fralda e pijama e foi para o quarto. Estranhando seu silencio a mamãe foi ao quarto. Ele estava lá, entre as nuvens, ainda de olhos abertos. Aceitou um carinho, conversou baixinho (assim a conversa chega ao coração), deu um beijo e foi pedindo para que ela saisse para que ele se ajeitasse melhor no traveseiro. Dormiu assim, tranquilo e sozinho.
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mamãe

dentão

nasceu o primeiro dentão do pacote. Coincidência ou não, o dente foi chegando junto com o irmãozinho. O grandão apontou do lado esquerdo no fundo e já aparece pela metade. Quem sabe não foi ele, o dente, o motivo de tanta agitação e agonia que levou o pacotinho a morder as pessoas da familia.
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style

O pacotinho é um menino antenado. Neste calorão de janeiro ele voltou as aulas e se recusa a colocar tênis. Só anda de chinhelo. Chinelo de leãozinho com elástico que a mamãe deu, chinelo verde (grande) com monstros que a vovó Marta deu e chinelo tropical, com bichos e palmeiras que a vó Maria deu. E na escola ele poupa o trabalho da tia Raphaella e vai logo explicando "é moderno, meu chinelo é moderno!"
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mamãe

Carnaval

o pacotinho foi passar o Carnaval em Catanduva. Ele ainda não sabe direito o que é, mas já conhece duas marchinhas clássicas "ala la ô" e a da "jardineira". Ele adora a parte da música na qual diz " deu dois suspiros e depois morreu". Canta tão bonitinho e com tanta ênfase que faz graça.
Em Catanduva só quem caiu na folia foi o primo Pedro, que aos 15 anos vive a ansiedade de conquistar sua primeira paixão. O pacotinho fez folia na piscina do vô Luis, no banho de torneira na casa da tia Dani e na piscina da tia Stela, com direito atenção total das primas Luisa e Lara.
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depois do Jonas

o pacotinho andou aprontando... coisas pequeninas, artes e malandragens, coisa que só um irmão mais velho é capaz de fazer. Ele está mais ativo, mais (in)tranquilo e é flagrado com o seu olhozinho redondo de jabuticaba perdido ao longe. Entender e crescer não é fácil.
- ele já não usava mais fraldas pela manhã e voltou a usar por uns dias.
- ele foi balançar o carrinho para ninar o irmão e chacoalhou tanto que o pescoço do Jonas parecia uma mola
- na primeira noite do irmãozinho dormindo em casa ele cantou a música favorita, a da barata, em ritmo de rock, bem alto, para ajudar o irmão a dormir.
- o irmão com dor de barriga ele ajudou fazendo massagens... amassou, amassou, a barriguinha do pequeno.
- aprendeu a gritar
- morde pessoas e não coisas (incluindo a avó)

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mamãe

especial mesmo

Hoje o passarinho fez coco no carro da mãe e sujou todo o parabrisa. Diante do desanimo da mãe em ter que lavar o carro o menino, sábio, disse "Logo passa mamãe". A mãe concordou e talvez o pacotinho tenha percebido um pouco de resignação e completou: "o vento leva tudo, vrum. E leva o coco para a árvore e o passarinho come". E com um gesto de mão arrematou a conversa.
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mamãe emocionada

sem fralda

faz uns dias que o pacotinho têm ficado sem fralda durante o dia.
Quando ele fica com vontade de ir ao banheiro vai logo perguntando "mamãe! Eu estou com fralda?" ai é só correr para o banheiro.
Hoje chamou a vovó e foi para o banheiro. Não deu tempo de chegar e escapou um pouco de xixi e foi logo justificando "vovó, aconteceu um acidente!"
Depois continuou fazendo o número 2. O pacotinho tem um narizinho bem apurado e não disfarça "ai, que cheiro ruim! O cheiro vai embora?"
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o abajur

e o pacotinho voltou da casa da avó com alguns objetos novos.
Uma havaianas branca (da vovó, mas agora é dele) e um abajur de lua e sol. Para justificar o arrastão ele foi logo dizendo..."é meu vô, de antes de eu nascer!".
O vô, meio espirita, acredita que sendo o objeto da mãe dele, que sim, fazia todo o sentido ele ter tamanha certeza.
Agora... me diga, quando foi que ele teve consciência de que existia o mundo antes dele?
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mamãe

crescendo

"que tamanho de eu" exclama o pacotinho andando pela casa com os bracinhos esticado para cima como se espreguiçando. A percepção do crescimento não passa em branco, ele diz que já é grande e pode fazer várias coisas... tipo assim... lavar com sabão em pó o chão da varanda, ou fazer uma comidinha para todo mundo.
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mamãe

vazio

o pacotinho passou um dia fora e o silencio em casa ficou imenso. O reencontro é sempre meio tímido, meio charmoso e sedutor. O menino olha beija e vai retomando a imagem de pai e mãe. Devagarinho, chegou e perguntou se a barriga estava bem e se o irmãozinho estava mechendo... como diz a Dinda..."que vontade de apaertar!".
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mamãe

férias

o menino frequentou a escola de outubro a dezembro. Entrou de férias. Aproveitou uns dias em casa, o movimento de final de ano, passeios com papai e depois do Natal sentenciou: "Eu estou de férias, não vou dormir em casa". E lá se foi ele para a casa da vó.
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mamãe