O pacotinhos foram passear em uma
livraria muito especial, lá tem um salão bem grande, com um fonte, almofadas e
bancos indianos. Tem um jardim nos fundos com árvores lindas, incluindo uma
amoreira e uma mangueira com uma escada para subir (disseram que um dia vai ter
casa na árvore).
Foi nesse jardim lindo que o
pacotinho conheceu a Lau uma mestre na arte dos origamis. O pacotinho começou
meio desinteressado e mal fez um pássaro que saia rodando. Pediu um pombo, mas
a sua instrutora disse que ele precisava começar pelo mais simples e ofereceu
uma pinheiro de Natal. Não adiantou, ele insistiu no pombo. Venceu o caminho do
meio, a Lau ganhou a atenção do menino contando a lenda dos mil tsurus.
A história entrou dentro dele e
ficou o dia todo rodando, rodando, e o menino dava claro sinais de que o tema estava em sua mente; nas conversas do almoço, no encontro com o amigo Matheus, e na ave
azul de papel que trouxe consigo.
Pacotinho e seu pássaro da paz. |
No dia seguinte acordou depois de
um sono inspirado, pegou seu tsuru azul, seguiu solene até sua mãe e disse:
-- Mãe, ninguém mais pode brigar
aqui em casa. Esse aqui é o Tsuru, a ave da paz. Todos temos que ficar em paz.
Isso dito seguiu para a porta e
foi até a casa da sua amiga Catarina, e pediu atenção da mãe da menina para
estender a demanda:
-- Silvia, isso aqui é um Tsuro,
ele é o símbolo da paz, e ele está no nosso andar, isso significa que ninguém mais pode brigar nesse
andar.
Concluiu
sua expedição de paz e partiu para brincar em harmonia de missão cumprida.
xx
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