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O pacotinho sentado a beira do caminho |
O último dia
em Catanduva é um medley de todas as coisas bacanas que aconteceram nas férias (até então). O pacotinho foi ao centro esportivo para ver o jogo de futebol e visualizar os trens passando. Ele ainda descobriu o balanço duplo que o fez se sentir em alto mar.
A tarde na casa do vô Luiz tinha aquele clima de expectativa, ele esperava que uma promessa se confirmasse e que algo acontecesse... Todos já tinham almoçado,
tomado café, o Jonas dormindo, o jogo do Timão na TV ia começar, e ainda assim
ele não tinha desistido que alguém o levasse para tomar sorvete em Pindorama.
Isto é... para pegar o último trem.
Ele conseguiu
uma comitiva formada pela tias, a prima e a mãe no volante, todas toparam a
aventura pelo sorvete e ele pelo trem. Saíram um pouco antes das quatro horas da tarde lá se foram tomar sorvete até cansar (literalmente). O menino nem ligou para o sorvete de tão ansioso que estava, só pensava em ver o trem passar. Com ajuda
da prima Luisa o pacotinho fez amizade com o trabalhador ferroviário, seu José, e ficou acompanhando cada
detalhe com alegria. O bloqueio do trânsito era o primeiro indício de que o trem ia passar, o baixar da
cancela, a comunicação por rádio, o sinal de luz com uma lanterna, uma
locomotiva indo para depois voltar com um comboio gigante.
Já era quase noite quando finalmente o trem chegou. Todos estavam exaustos, mas recompensados pela alegria do menino
que motivou a jornada. O último trem tinha 92 vagões, contados um
a um pelo pacotinho de seu posto de controle, apontando o dedo para não perder nenhum, sentado em um pilar a 100 metros
da cancela do trem, estava no melhor lugar do mundo.
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Os trilhos prontos das madeiras que estavam empilhadas na última visita |
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Pacotinho, Luisa, tia Dani e tia Dê, pacientes e virtuosas. |
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Na cancela, observação apurada |
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Ferroviário José e pacotinho |
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