que bicho é esse?

O irmão do pacotinho começou a falar. Ainda fala pouco, mas já dá para entender tudo. Hoje acordou, pediu seu suco de uva. Apontou o pote de salada de frutas e disse "mamãe e papai"dando a entender que não comeria da fruta. Foi lá no quarto pegou um livro e pediu que o pai lê-se. Figuras de animais selvagens escondidas e  de repente um... "jacué"! Papai adorou e ficou pedindo que ele repetisse... "jacué, jacué... morde!""

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Cuidadores

Pacotinhos em jogo de cores no SESC Pompéia

A dupla de pacotinho está cuidando da fauna brasileira. Na ida ao zoo adotaram duas araras, uma vermelha e outra azul. O mais velho ficou com a vermelha, sua cor favorita e inventou a moda de aconchegá-la dentro da camiseta. Eles andam com seus filhotes de pelúcia por todo lado, como que ninando os bebês em slings, assim ficam o dia inteiro agarrados às ararinhas.

Pacotinho com a ararinha azul, assim como o irmão ensinou

lista matinal

O irmãozinho acorda, começa ensaiando sair da cama, mas rola e enrola. Ali, entre lençol e travesseiro, olhando para o teto, o "sol" entrando pela porta ele, ainda meio preguicinha, enumera: "Papai, Vovó, Fefê, Vovô, Juta, Pit... mamá Mamãe" Assim vai, falando um por um das pessoas que fazem parte da sua rotina, ai, se senta de repente e sai da cama.
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Tranquilo

Bom, depois de tanta emoção no circo o pacotinho estava satisfeito. Tinha passado uma tarde inteira com o papai e a mamãe só para ele, sem nenhum concorrente a carinho ou colo por perto o menino reinou.
Voltou para casa, satisfeito, colocou o pijama e nem se preocupou em ir para a casa da avó, dormiu em casa mesmo, com o irmão Jonas.
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Palhaço sem graça?

O pacotinho começou a achar graça nas coisas. Começou a fazer piadinhas e a tentar arrancar risada das pessoas. Para garantir a graça da piada costuma forçar um riso no final de cada uma delas, dando a deixa para que todos entendam a graça do negócio. Ele esperava ver isso no palhaço do circo, mas no Cirque du Soleil os palhaços são diferentes, fazem graça quase sem fala, e o pacotinho ficou meio decepcionado.
Quando lhe perguntam como foi o espetáculo ele afirma "O palhaço é sem graça, né?", apesar disso ele se lembra perfeitamente do número no qual o palhaço pendura o outro pelo pé para girá-lo e trocar a lâmpada do chapéu. Também deu aquela gargalhada gostosa de quem entendeu a piada quando as bolinhas iluminadas, que pareciam vagalumes caiam do céu e se acabavam no chão.
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Emoção no circo

O espetáculo impressionou o menino, mas em alguns momentos pareceu ser grande demais para ele. Muita gente, movimento por todo lado. O pacotinho ficou vidrado quando um personagem pássaro que perdeu as asas ficou fazendo manobras pendurado na rede que o içava pelo ar... e ficou sem fôlego quando o homem pássaros foi rolando pelo ar, lá do alto do céu e chegou ao chão suspenso pela rede. Uau! ele nem piscava. Depois disso entrou em estado catatônico e dormiu.
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No Cirque, cheiro de pipoca no ar

O pacotinho foi ao circo com papai e a mamãe. Estavam ansiosos para levá-lo porque é um marco familiar. Quando o Cirque du Soleil chegou ao Brasil a primeira vez o pacotinho tinha seis meses, ainda mamava, e foi um desafio para os pais deixá-lo em casa, contaram com a ajuda da avó e tudo deu certo.
Três anos e meio depois chegou a vez dele ir junto. Papai comprou os ingressos com a alegria de poder mostrar o mundo mágico do circo para ele. Ficou uma semana motivando o menino... "vamos lá, tem palhaço!" Ele sabe que não é fácil convencer este menino a fazer coisas novas.
Chegou o dia! Estava perfeito. Tempo bom, céu azul contrastando com a lona do circo. O pequeno foi sentido a pressão já do lado de fora vendo o tamanho da tenda. Não se abalou, sentiu um familiar cheiro de pipoca e foi logo pedindo o seu pacote, sabia exatamente que isso fazia parte do programa.

Pacotinho observa o movimento enquanto o pai compra pipoca

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Jogando dado

Lá estava o irmão do pacotinho brincando com um dado. Sentado, coloca o dedinho, aperta e faz o dado rolar. "Dato, dato!"
A mãe pergunta "Quem te deu o dado?"
Ele responde, se balançando todo, alegrinho e dançante (ele balança de um lado para o outro)  "A vovó!"
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Acidente

Hoje o pacotinho estava feliz, soltiinho. Felicidade que combina com o horário de verão, clima quente e mais tempo para brincar com os amigos do prédio.
Ele brincava com o trenzinho de puxar do irmão, puxando a cordinha e fazendo barulho por tudo. Indo e vindo , o pequeno não viu a coluna e bateu a cabeça. Cortou perto da sobrancelha. Não foi nada muito grande, mas o menino não quis subir para casa, não deixou colocar gelo e nem mexerem no machucado. Ficou ali, de olhinho começando a inchar e, quando finalmente chegou em casa, fingiu que nada tinha acontecido. Cabecinha dura dele não consegue deixar que ninguém cuide dele.
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Ainda passeando pelo Pelezão, o meninno correu, subiu um morro, um aclive acentuado que contorna o parque. Se esforçou e chegou no alto. Lá ele suspirou e exclamou:
-Que vista espetacular!
Pois é... ele sempre foi bom com as palavras.
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Brincando e descobrindo

O pacotinho foi ao Clube da Cidade, o Pelezão. Lá no parquinho tem um trepa-trepa (brinquedo de barras de ferro que forma labirintos simétricos espaciais), que segundo o menino é o mais bacana que ele já viu porque é "natural", entenda-se por isso o aparelho não ter a pintura de acabamento, é cor de ferro mesmo, com alguns pontos de ferrugem, algo que ele descobriu recentemente.

Pediu ajuda para subir no alto mais alto e tem uma visão paronâmica, que ele aprendeu ser privilegiada.

Também foi a primeira vez que ele se pendurou e teve que sustentar o peso do próprio corpo. Achou estranho e ainda não entendeu que era necessário segurar firme para não se espatifar no chão... isso porque a mãmãe estava por perto.

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Carinho pelo avesso

O pacotinho falando sobre seus amigos disse:

- Eu gosto do Max (ou Maxista como ele gosta de chamá-lo para provocar).

E refletindo na continuidade da vida completa se referindo ao irmão do amigo:

- Mais ainda do Eric, porque ele é mais fofinho!

O carinho dispensado ao irmão do amigo é inversamente proporcional ao dispensado ao próprio irmão.
Vai entender a lógica do menino

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mais sobre irmãos

Tem um desenho que o pacotinho sabe que a mamãe adora. É o "Meu amigãozão", que tem uma música de abertura super carinhosa. Nesse desenho a menina tem irmãos mais novos, são tri-gêmeos. O pacotinho olha a situação da heroína e diz que quer ter mais 3 irmãos para completar 4 (ele já está fazendo pequenas contas). Mamãe questionou novamente sobre a agitação que um Joninhas dá. Ele disse então, tranquilamente, já os imaginando em casa, que todos deveriam se chamar Jonas também.
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ainda é surpresa

Na escola do pacotinho está acontecendo algo de misterioso. Quando a mamãe dele foi pagar pela fantasia da apresentação de final de ano, a tia Lú não aceitou o pagamento. Disse que o menino já tinha uma fantasia própria e que não precisaria pagar por uma nova, mas que ainda era surpresa e ela não pode falar nada sobre o assunto... A dica está na agenda, o desenho da fantasia de final de ano é um... TREM!
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brincadeira fofa

O pacotinho quando quer mostrar que gosta do irmão brinca:
- Janelinha, janelinha, porta, campainha... - apertando os olhos, colocando o dedo na boca e apertando o nariz do irmãozinho.
Conclui com um sorriso e inquerindo:
- Gota, gota Jojô?
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já falando

O irmão do pacotinho está crescendo, essa semana quando a avó procurava a chave da casa dizendo "Onde está a chave, onde está a chave" ele respondeu prontamente "mão, mão, mão!" E lá estava.
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o galinho

O pacotinho é um garoto bastante observador da natureza. Respondendo ao comentário da sua mãe sobre o horário de funcionamento da feira-livre, que começa quando ele ainda está dormindo, ele explicou... "tem galo que cocorica de madrugada, acorda essa hora e acha que o dia já nasceu". 

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mensagem da Dinda

Oi, Alê! Tudo bem?
O blog do Pacotinho está muito desatualizado!!!
Sempre dou uma olhadinha, já que a correria de todos nós não permite que a gente esteja sempre junto.
Mas um mês sem notícias deixa a gente roxo de saudades.
Pronto! Desabafei.
Bjs.
Rê

Esse é o uniforme de ferroviário do pacotinho. Foi presente da tia Dani que mora lá longe em Catanduva. Lá o trem é presença marcante, dá para ouvir o apito lá da casa do vô Luis. Dá para pegar o carro e sair correndo só para ver o trem passar. Outro dia o trem descarrilhou derramando grãos de soja por todo lado, e o pacotinho estava lá. Viu os vagões caídos, com trilhos retorcidos e rodas fora dos trilhos. Emoção maior nunca existiu. Hoje ele foi para escola de uniforme, levando seu pó de ouro (do filme do Thomas) e transportando todos para as histórias da sua imaginação.
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sonho

Hoje ele acordou falando... "o Grêmio ficou em terceiro. Ele, antigamente, tinha perdido, mas agora está em terceiro".
É isso... profecias do pequeno astro!
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Retrato

Retrado do pacotinho indo para a escola em um dia frio. O gorro ele só colocou porque é da avó Maria. Descobriu que se a cabeça fica quentinha todo corpo também fica.
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dormindo quentinho

O menino confessou para a avó Maria... é muito bom dormir na casa da Dinda. Lá é fresquinho, faz frio a noite porque tem muitas árvores.
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Outro dia o Jonas, irmão do pacotinho, estava concentrado lendo uma revista. Levantou-se  determinado, foi atrás do relógio de plástico, lembrancinha da festinha da amiga Helena, e pediu para a avó colocar no pulso. Feliz, foi lá pegar a revista e mostrar que de relógio ele estava igualzinho ao moço da revista, bonitão de braços cruzados e de relógio.
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Sabe aquela música do grupo Palavra Cantada, super politicamente correta: 'bolacha de água e sal, é boa e não faz mal, é natural..." então: o pacotinho ouve a música e nota o entusiasmo da mãe com o ritmo da canção. Assim que acaba ele comenta: "mãe, tudo bem essa música é bacana, mas eu gosto mesmo é daquela... da bolacha recheada".
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começando

o Jonas, irmão do pacotinho começou a falar. Outro dia sem querer gritou "TREM" ao ver um exemplar cruzando os trilhos na marginal. Agora a noite, todos em silêncio, ele disputa a atenção do pai, gritando, letra por letra "Paíiiii", Paíiiiiiii, Pa-paiiiiiii" e foi assim durante, pelo menos 30 minutos.
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cineminha

Ontem a noite aconteceu algo inédito. O pacotinho, aquele menino sensível, doce e, meio histérico, pediu para ver um filme às 10h da noite. Fez isso para não se entregar ao sono, e nem se importou quando o irmão Jonas sugeriu o filme. O pequeno tinha a mão o DVD do Wall-e e foi direto para o aparelho. O menino ficou ai assistindo com uma atenção superlativa a saga do robozinho. Depois dos 20 primeiros minutos estava sensibilizado, fico encantado com o romance sem palavras entre os robôs  e se assustava quando algo de estranho acontecia. E foi esse, o primeiro longa que ele viu inteiro, em casa.
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novo produto

Daxe, ou daque, esse é o produto de limpeza do Felipe. Vendo a mãe com um adesivo colado a calça ele logo foi explicando... é só colocar o produto com a roupa molhada, misturada a água e sabão. "Depois você puxa para ver como sai... puxa que sai... olha mãe!"
Ah! "e a cor da calça fica mãe!".
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o peixe

Felipe Avermelhado Vermelho Rústico, esse é o nome de registro do peixe beta que o Felipe ganhou da avó Marta. Já no primeiro dia ele deu toda comida que poderia dar e mais um pouco. Ele ainda tem muito o que aprender no trato com animais, já que este é o seu primeiro bichinho de estimação.
Levou o peixe para o quarto e queria deixar a luz do abajur acesa para que o pobre peixinho ficasse acordado tomando conta do quarto. Convencido da necessidade do rubro em dormir, ele aceito que se apagasse a luz.
Boa noite!
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janela lateral do quarto de dormir

Jonas e sua vista panorâmica

O irmão do pacotinho depois de andar está na fase do quase. Quase fala, quase tem controle motor, quase consegue aprontar uma bem grande. Agora ele já sabe subir na cama, e olhar da janela. Sempre procura no céu aviões, a antena azul, e agora procura a casa verde para onde a avó Maria se mudou recentemente. Os pezinhos se equilibram na cabeceira da cama para que ele possa enxergá-la lá embaixo. Pela manhã fica na janela chamando "Vó! Vó! Vó!" uma delícia de se ver.
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o primeiro filme...

Felipe, Pedro com pipoca e Gabriel 

O menino foi ao cinema. Não, não foi acompanhar a mãe, como costuma fazer. Dessa vez foi ver um filme só para si. O Ursinho Pooh. No caminho deu carona para o Pedro, que fez a trilha sonora do carro com o CD dos Saltibamcos e aproveitou para apresentar os personagens e o seu favorito, o jumento. Coincidência, ou não, no filme do Pooh o rabo do burrinho Iô conduz a história que prendeu completamente a atenção do pacotinho, que até então nunca tinha terminado de ver, com muita atenção, nenhum dos filmes de animação que já assistiu.

Gabriel e Felipe em primeira sessão de cinema juntos

Super concentrado no programa ele chegou procurando o Gabriel e quis se sentar perto. Os dois, lado a lado, entraram na história e foram conduzidos até o final. Pedro, no colo da mãe, nem piscava. Saíram comentando detalhes do cartaz do filme. Tranquilos e satisfeitos foram pegos pelo bichicho cinéfilo dos pais.

Almoço fora sozinho

Outro dia o pacotinho foi convidado para um programa especial. A familia Fora de Série,  convidou a turma da classe para um almoço de final de semestre. E lá foi ele... de cara encantou pela casa, repleta de verde e com uma bananeira na frente. Como menino crescido que é ficou seguro assim que viu o anfitrião, Gabriel, e mais dois amigos, Dan(inel) e Matheus. Como é de seu feitio, foi logo despachando a mãe com um "vai com Deus!" Queria mais era pular a etapa dos cumprimentos para ir direto para a brincadeira. a vibração da turminha ficou no ar e a manhã foi perfeita!
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Já está passando...

A dinda do pacotinho deixou um recado preocupado no celular. Ela, como leitora fiel do blog não pode deixar de sentir um "aizinho" com o acidente do irmão.
Para os interessados:  Jonas já está muito melhor, de casquinha no lugar do bigodinho e com cara de Carlito!

O primeiro acidente, ninguém esquece

em choque

Com as mãos nas bochechas o pacotinho consolava o irmão após o mega tombo, com direito a ralar a cara toda e muito sangue por todo lado:
- Jonas, estou chocado!
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Pré-histórico

O pacotinho sismou que era um dinossauro. Pegou um galho, de folhas verdinhas, roubado do jardim do prédio. Prendeu na gola da camiseta, formava um arco com se fosse enfeite de pavão. Disse que é herbívoro e que come folhas e que se chama Espinossauro! Pediu a salada e foi comendo, como o bicho vegetariano. Gostou da brincadeira e foi mostrar seus dotes e braveza para a amiga e vizinha Catarina, que de tutu rosa choque, encarnou a bailarina.
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O arranjo que a mãe da bailarina fez

Toda a fúria de um animal paleozóio

                 

acordando

Outro dia o pacotinho estava dormindo no quarto do papai. Seu irmão, que ainda não fala, andava pela casa meio perdido, até que viu o pacotinho dormindo pela porta entreaberta. E lá foi ele, atacar o irmão. Apontava balbuciando "ô, ô, ô" enquanto o cutucava. A mãe logo interviu:
- Sai dai Jonas, deixa seu irmão dormir, ele está cansado!
E o pegou no colo para tirá-lo do quarto. O pacotinho, ainda sonado, foi dizendo:
- Deixa ele mãe. Ele gosta de mim!
De volta a cama Jonas abraçou o irmão e ficaram lá, na cama grande, se curtindo em um bom dia.
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apelido do irmão

Jonas, o irmão do pacotinho tem alguns apelidos carinhosos para cada fase de sua vida.
Hoje, com um ano e quatro meses é um carinhoso "gordinho". Antes dos seis meses ele era o "queijinho", cheiro característico do acúmulo do leite materno.  E entre um e outro virou o Jonitas back and buy, nome que rimou com a música presente em brinquedos chineses como o telefone da Margarida, lembraça da festinha da Júlia, e também em um carrinho que abria e fechava suas portas.
O pacotinho usa e abusa dos apelidos. Sempre chega perto do irmão dá aquele apertinho com as mãos abertas em suas bochechas, como se estivesse esfregando, e diz: "Jonitas fofinho" cheio de carinho.
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brincadeira

O irmão do pacotinho fica cada dia mais interativo e fofinho. E sinais de sua inteligência adquirida por observação vão aparecendo. Outro dia ele tirou os lápis da caixa, aqueles de casca de árvore que se parecem pequenos tronquinhos. No lugar colocou quatro pequenas estatuetas, imagens de beneditinos de madeira, e as colocou na caixa dos lápis. Fez isso talvez por associar tamanho, forma e material, ou simplesmente guardou os bonequinhos.
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o escolhido 2

Na volta da escola, assim que entrou no carro, o menino continuou a conversa sobre seu estado divino:
- Foi Deus quem me escolheu mãe! Ele me escolheu primeiro! Comentou como que se convencendo disso e foi
divagando...
- Escolheu eu, porque fui o primeiro, e você, porque eu sai da sua barriga!
Em um  mundo tão grande, universo de infinitas possibilidades, a mãe do pacotinho começou a achar aquela história razoável.
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o escolhido

Hoje o pacotinho divagou e comentou em voz alta.
-Sabia que eu  fui o escolhido para ser o primeiro da turma? Eu sou o principal da classe!
-Ah! é? E quem foi que te escolheu o primeiro?
Certeiro, o menino responde
- Foi Deus mãe!
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habilidoso

O irmão do pacotinho de carrinho na mão vai trocar de roupa. Na hora de colocar as mangas da camiseta já sabe trocar o carrinho de mão. 1ano e 4 meses.

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sem palavras

Outro dia a mãe do pacotinho, brava, perguntou:
- Quem te ensinou a gritar desse jeito? Fui eu?
Ele, sentado em sua cadeira no banco de traz do carro, olhando a janela, respondeu  prontamente:
- Foi a vida mãe, a vida!
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arte em casa

Vem o pacotinho e pede para mãe um papel para que o irmão pudesse desenhar. Passado algum tempo a mãe do menino foi verificar os dons artisticos de seu filho mais novo. Deu de cara com a criação! Giz de cera vermelho, anunciava a entrada da casa da vizinha. Por sorte, a vizinha é a avó Marta, que tem um pouco de participação nas artes dos dois malandrinhos.
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3 anos e 9 meses

Uma corda com bolas penduradas

Hoje é aniversário de mês do pacotinho. Desaneversário, mesversário, tanto faz... ele fica mais inteligente e fofo a cada dia, até faz X dentro do quadradinho. Ele acordou meio desanimado e bravo com o irmão, até descobrir a efemeride, idéia da mãe que todo dia 6 de cada mês faz uma foto (as vezes ela esquece). Procurou seus enfeites e decorou a casa, pediu uma torta e um bolo para a Adell-aide, e a festa está quase pronta! Vai ser bastante animada!
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Acordou no meio da noite para cantar parabéns e cortar o bolo

Lightining Bolt

Esta é a super raquete do pacotinho. Ele se apaixonou a primeira vista e só pensa nela há dias. Passeia pela casa em sua compania, a deixa jogada no sofá, na cama, no chão.

A professora Lú pediu que ele a levasse para a escola a raquete e a ajudasse a matar os pernilongos. Não houve na terra dia mais feliz que esse.

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O amor é quentinho!

Outro dia a mãe do menino foi se despedir dele no elevador, fazendo com ele o que ele costuma fazer. Ela foi falando... - Vai com Deus! - Os anjos te acompanhem! - Eu te amo! enquanto a porta do elevador ia se fechando. Rápido, o menino abre um vão na porta e responde  - Mamãe! Eu te amo na mesma temperatura! e derreteu o coração da mamãe.
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leãozinho

Hoje o irmão do pacotinho soltou a voz. Urrou como um leão e adorou a sensação. Fez uma, duas três e outras tantas até cansar. O pacotinho achou graça e se divertiu com a iniciativa do pequeno.
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filosofia do mundo de Thomas... a locomotiva a vapor.

-Mamãe, não é que se você ficar no caminho, não tem problema se estiver escuro?, questionou o menino, pensativo.
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muito caranguejo

Saindo da escola o malandrinho comenta:
- Foi boa a aula de capoeira, mas ai eu fiquei com sede e fui beber água no meio da aula.
e completa, coçando a cabeça:
- É que minha cabeça esquentou, lá dentro ficou tudo seco, quando eu faço muito caranguejinho é assim, e eu precisei beber água para melhorar.
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já sabe pegar na caneta

Hoje o pacotinho quis saber escrever. Ele estava em casa, já noite, de pijamas. Procurou uma caneta atraente, um caderno e pediu que sua mãe lhe ensinasse a escrever algumas letras. Justificou o pedido dizendo que já está grande o suficiente para tal. Primeiro quis saber como segurava a caneta. Ainda com o punho sem apoio, o polegar e o indicador em pinça meio frouxos, ele fazia riscos leves, circulares e diretos. Ansioso e controlado não seguiu as orientações, se antecipava. Ensaiou assim sua primeira letra.
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pelo telefone

O irmão do pacotinho já fala no telefone. Pegou o aparelho e disse "bô", que quer disse "Vovô"! Fica um tempo ali, conversando com o vô Juca, que o provoca do outro lado da linha, olha para a porta, como se ele fosse aparecer a qualquer momento.
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cinema 2

Ainda sobre a sessão de cinema que ele assistiu em 3D, o pacotinho comentou com o pai:
- Eu não quis usar o óculos porque a imagem chegava tão perto que dava choque!
Tecnologia para crianças deve ser uma viagem.
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no cinema

E o menino foi ao cinema assistir a uma animação (Gnomeu e Julieta) em 3 D. A Tais, mãe da Anninha, lhe ofereceu um óculos especial, para que ele visse melhor. Ao que ele respondeu prontamente;
- Não, eu não preciso de óculos. Eu enxergo muito bem porque como cenoura crua!
- Aaaaah tá!
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Passeio de metrô

Outro dia o pacotinho insistiu! "Quero andar de metrô!" Acabou ganhando, na marra, um passeio completo em fim de tarde . Pegou a linha verde, estação Consolação e seguiu até a Imigrantes. Lá, desceu na estação aberta e ficou observando a noite, já que quando entrou no metrô ainda era dia. Voltou, observando tudo e a todos, completamente absorvido pela magia do trem.

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Original

O menino as vezes reclama de ir para a escola. Mesmo sabendo que vai brincar no parquinho, um gramado lindo, um tanque de areia de verdade, casinha e tudo mais. Conversando ele explicou para a mãe;
- É que em casa eu aprendo mais, tem brincadeira mais original!
-Han?!
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afeição

Hoje o pacotinho voltou da escola com o vô "Juta". No caminho eles conversaram sobre ter um gatinho e o vô sugeriu que o menino arrumasse um gato de rua do bairro, uma vez que o Emanuel morava na rua da avó e tinha dono.
Ao que  menino, certeiro, respondeu: - Sinto muito Juta, eu só quero aquele mesmo!
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ele é...

todo sensorial... esfrega as costas na parede para rir sozinho.
Se joga nas almofadas e fica virando a cabeça de um lado para o outro para ficar sentido...
deita no chão da cozinha para ver porque é mais frio.
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equipamento para andar em casa

Jonas de capacete

Ainda não sabe o que é andar, mal deu meia dúzia de passos sozinhos, mas já sabe onde quer chegar. Vai atrás da comida, ou de qualquer coisa que esteja (ou seja) com o irmão. Assim, ele acelera em direção ao futuro. Vai assim, seguro e de capacete.

um anjo chamado José

A mamãe chamou o pacotinho para rezar  pelo José, um menino de muita luz. O malandrinho costuma ser muito bom nisso.Mas, dessa vez ele respondeu que não rezaria porque o José estava voando.
Mamãe ainda argumentou - Por isso mesmo meu filho, vamos rezar.
Ao que ele completou - Não mãe ele está voando assim (fez o gesto de abrir asas).
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Levando o Mickey para passear

Esse menino inventa moda. Outro dia sentiu vontade de abraçar o Mickey que a Dinda tinha dado.

Perguntou que era o pai dele, e a mãe explicou que era um Walter Disney, ai ele, que não perde uma informação perguntou: 

- Então ele mora no castelo?

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Pacotinho na rua de casa

primeiros passos

Hoje foi um dia especial. O irmão do pacotinho deu seus primeiros passos. foi acompanhado pela avó Maria, e a vizinha e amiga Kátia, que viu tudo. Este é para ficar registrado. Hoje, o pacotinho também foi muito carinhoso com o irmão, abraçou-o, beijou-o, e fez várias brincadeiras de irmão. Acho que está se acostumando com a idéia de ter com que brincar.
xx

grito de Carnaval

E o grito de Carnaval do pacotinho foi "eu vou para a casa da minha vó!" E foi. Era sexta-feira, ele vestido de capoeira, foi saindo da escola falando para a vó Ruth "não tenho tempo a perder! Tenho dois dias na casa da minha avó"!

Enquanto isso

o irmão do pacotinho tenta levantar-se sozinho. Apoia um pé, o outro e fica balançando o bumbum. Ainda inseguro, senta. Não desiste e faz de novo. Ele ainda não conhece a força abdominal.

xx

Enquanto isso

o irmãozinho vai curtindo música e dançando sentado, com a barriga e a cabeça balançando...

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A natureza tatuada nas mãos

Feliz da vida ele saiu da escola mostrando todas as suas novas tatuagens. Em uma mão "Uma aranha! Com sol!" e na outra "Mais um sol, uma folha e um gatinho (seu novo objeto de amizade)" Vibrava, radiante, dizendo que ia proteger a mão (com plásticos, luvas) para que os desenhos não se perdessem.

xx

Enquanto isso

o irmão do pacotinho, também é conhecido por "queijinho" apelido carinhoso que o pai deu para seu cheirinho quando suado. Não é por falta de banho, já que ele fica na banheira e já fica em pé querendo sair... um perigo.

xx

Quer mudar de sala

Hoje o pacotinho a caminho da escola disse que gostaria de mudar de classe. Exigiu que a mãe fizesse uma reunião com a diretora e pedisse que ele voltasse para a sala dos bebês, da qual ele foi recentemente promovido. Chegando a escola, a diretora ocupada, a mãe foi embora. Mas ele estava realmente empenhado no assunto.

Vendo que a mãe ia demorar para resolver, lá foi ele conversar diretamente com a Viviane. Fez o pedido e ela pergunto o porque:

Pacote - Porque minha sala nova é chata e até o o material é chato, tudo é chato.

Viviane - Mas você já passou da fase bebê, cresceu, não usa mais fralda, vai ao banheiro sozinho!

Pacote - Mas a tia Cecília precisa de alguém maior para ajudá-la com os bebês.

Viviane - Mas na sala nova tem tesoura, você acabou de aprender a costurar... tem todos os seus amigos

Diante do silêncio pensativo do menino:

Viviane - Faz assim, você pensa se quer voltar para a sala sem tesoura e me avisa.

Em casa, junto com a vó e o vô o menino refletiu e decidiu...

- Vou continuar na sala da tesoura.

xx

No alto, mais alto da Torre Eiffel

Conversando com a mamãe sobre as novas atividades na escola, o menino disse que não faria a aula de francês. E conversando mais um pouco, o espertinho perguntou onde ficava a Torre Eiffel. Sabendo que ficava em Paris, ele perguntou porque lá não se falava inglês igual ao livro que ele tinha ganhado da tia Dani, que ele preferia aprender inglês. Bom, nesse ponto, sabendo que na França ("é onde fica Paris?!") ele se deu conta que as aulas de francês seriam úteis porque o ajudariam a conversar com o segurança e a chegar no mais alto do alto da Torre Eiffel.

xx

enquanto isso...

o irmão do pacotinho já desce sozinho do sofá.

xx

Vai de táxi

Hoje a vó foi levar o pacotinho para escola. O malandrinho não pensou duas vezes e foi logo procurando o cartão com o telefone do táxi. Quando o carro chegou ele ficou desapontado por que o táxi não era amarelo! Talvez tenha visto no desenho (que ele adora) da Pinky Dinky Doo.

Bom, fato é que ele insistiu que o táxi precisava ser amarelo e não branco e empacou na porta no meio fio.

Diante de tamanha certeza restou ao taxista argumentar e informar que amarelo eram os táxis do Rio de Janeiro e que em São Paulo não existia um só táxi amarelo. Pensando nisso ele concordou em ir no táxi branco mesmo, mas não sem antes afirmar que nas férias de julho ele andaria de táxi amarelo no Rio.

xx

Ele também adora consertos em geral...

O malandrinho não perde um detalhe. Ele deixa babando o mecânico da máquina quando sai perguntando os detalhes do conserto. "Tem óleo? Ela pula muito! É a correia? O cano está furado"... e por ai vai, inquisitando e acompanhando tudo de pertinho assim.

xx

pacotinho super herói...

Este menino se diverte e nem avisa. Está ai, fantasiado de Batman e adorando. Barrigudinho depois da hora do lanche, ele parece mesmo uma versão melhorada do homem morcego!

xx

O reencontro

O pacotinho e seu irmão ficaram alguns dias sem se ver. Estavam de férias. O encontro dos dois, na piscina, foi caloroso e entre aperto e afogamentos, eles festejaram a alegria de estarem novamente juntos.

xx

o primeiro sonho falado

O pacotinho compartilhou seu primeiro sonho com a mamãe. Tinha dormido na cama da mamãe, já que o pai estava viajando. Acordou e ainda meio cambaleante e disse que tinha um negócio rosa cheio de milho. Fechou o olho abriu, vendo tudo meio misturado, e disse, "era um tronco mãe! Cor de rosa cheio de milho!", não era em espiga, era o bago (grão), que ele fechava (tsic!) com um alicate. A mãe até tentou entender, mas nada faria sentido mesmo, não é? Já que era sonho.

xx

Ele adora essa pintura... Vai ser maquinista

Sempre que passamos pela Vila Madalena o menino pede para parar e ver o bonde. Quer saber se ele vai sair do lugar ou se dá para entrar dentro. Apaixonado por trêm que é, não deixa passar um detalhe.

xx

na piscina

O menino malandrinho fez assim na natação... afundou assoprando com o nariz e na volta disse... "Parece o triturador da Dinda" e fez de novo!

xx

viajando com anjos

Esse chamego do pacotinho com a bisa aconteceu quando ela o abençoava para a viagem de volta para casa. O menino ficou encantado quando ela foi dizendo que ele faria uma boa viagem, que os anjinhos o acompanhariam, e ficariam um em cada cantos do carro e que ele poderia vê-los. "Mãe! vem ouvir o que a bisa está dizendo!" evocou só para garantir que seria verdade. Nesse ponto ele disse que voaria com os anjos e conseguiria ver toda familia dentro do carro e que assim a viagem seria realmente iluminada.

xx

O pacotinho parece ser primo da Magali, de tanto que gosta de uma melância. Uma vez a vó Maria trouxe uma inteirinha de Minas, em viagem de ônibus... só sendo a vó Maria mesmo. Ela disse que a melância de Minas é mais doce por causa da água e do sol. Mal tinha chegado de viagem na casa da bisa, o menino, muito sabido, pediu para ir ao sacolão comprar a sua melância. Comprou e não quis saber de ir comendo pedacinhos, exigiu uma fatia de cabo a rabo, inteirinha, igualzinha a das tirinhas da sua amiga Magali.

xx

mamãe

Trabalhando

O pacotinho aproveitou as férias para colocar o cinema em dia e deu expediente no CineMaterna. Adorando estar com o uniforme foi distribuindo folhetos para toda mãe que via pela frente.

xx

mãi! paiiiiii!

Hoje o pacotinho resolveu ser docinho com a mamãe e o papai. É a recompensa por um dia bem aproveitado. Inventou de chamá-los por "mãiiiiiiiii" e "paiiiiiii" esticando o í e assim chamando mais atenção. O i também serve de carinho com um acento mais suave, meio baiano. Uma delícia.

xx

mamaiiiiii